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domingo, 31 de março de 2013

Meditação para energização dos chakras


:: Vinicius Santos Rocha ::

Esta meditação ajuda a reequilibrar as energias do nosso corpo bioenergético, proporcionando o auto-alinhamento dos chakras e aumentando a conexão com o nosso EU superior.
Desta forma nos tornamos canais interdimensionais em potencial, fazendo a ligação energética desde o Centro do Planeta Terra até o CENTRO DO UNIVERSO, A ORIGEM, O PAI / MÃE UNIVERSAL.

PRIMEIRO PASSO – ESCOLHENDO O AMBIENTE PARA MEDITAÇÃO

- Se você pratica a meditação com periodicidade, é aconselhável a escolha de um horário e local fixos. Desta forma cria-se um canal energético naquele local formando uma egregora pessoal, facilitando cada vez mais a conexão interior.
- Se for possível escolha um local de presença pouco freqüente de outras pessoas para evitar a interferência de energias desestabilizadoras, mantendo um ambiente energicamente estável.

SEGUNDO PASSO– PREPARANDO O AMBIENTE PARA MEDITAÇÃO

- Se quiser, pode acender um incenso com aroma de sua preferência. Os incensos ajudam na harmonização do ambiente meditativo, e também auxiliam no aumento da concentração.
- Escolha uma musica bem calma de sua preferência. A musica ajuda a acalmar e elevar os pensamentos, e atrai energias mais sutis, que facilitam a meditação.

TERCEIRO PASSO

Mentalize em volta de seu corpo uma névoa branca com vários pontos de luz prateada brilhante rodeando e penetrando em seu corpo físico e bioenergético, trazendo calma, tranqüilidade e paz.

QUARTO PASSO

Mentalize seu corpo dentro de um tubo de luz na freqüência violeta, limpando e purificando todo o seu corpo físico e bioenergético. Imagine que todas as energias densas estão sendo retiradas.

CHAKRA BÁSICO

Mentalize no Chakra Básico, localizado na altura dos órgãos genitais, um cone de energia na freqüência vermelha que se expande em direção ao centro da Terra e se contrai de volta para o corpo num movimento cíclico.

CHAKRA UMBILICAL

Mentalize no Chakra Umbilical, localizado na altura do umbigo, um cone de energia na freqüência laranja que se expande e se contrai em sentido horizontal para frente, voltando para o chakra e em seguida expandindo-se para trás e voltando novamente para o chakra num movimento cíclico.

CHAKRA ESPLÊNICO

Mentalize no Chakra Esplênico, localizado na altura do baço, um cone de energia na freqüência amarela que se expande e se contrai no sentido horizontal para frente, voltando para o chakra e em seguida expandindo-se para trás e voltando novamente para o chakra num movimento cíclico.

CHAKRA CARDÍACO

Mentalize no Chakra Cardíaco, localizado na altura do coração, um cone de energia na freqüência verde que se expande e se contrai no sentido horizontal para frente, voltando para o chakra e em seguida expandindo-se para traz e voltando novamente para o chakra num movimento cíclico.

CHAKRA LARÍNGEO

Mentalize no Chakra Laríngeo localizado na altura da garganta, um cone de energia na freqüência azul celeste que se expande e se contrai no sentido horizontal para frente, voltando para o chakra e em seguida expandindo-se para traz e voltando novamente para o chakra num movimento cíclico.

CHAKRA FRONTAL

Mentalize no Chakra Frontal, localizado um dedo acima entre os olhos, um cone de energia na freqüência azul índigo que se expande e se contrai no sentido horizontal para frente, voltando para o chakra e em seguida expandindo-se para trás e voltando novamente para o chakra num movimento cíclico.

CHAKRA CORONÁRIO

Mentalize no Chakra Coronário, localizado no topo da cabeça, como uma coroa, um cone de energia na freqüência violeta que se expande e se contrai no sentido vertical ligando-se ao CENTRO DO UNIVERSO, voltando para o chakra e em seguida expandindo-se para dentro do corpo e voltando novamente para o chakra num movimento cíclico

CHAKRA UMERAL

Mentalize no Chakra Umeral, que trabalha a proteção psíquica, localizado nas costas, na altura do pulmão esquerdo, um cone de energia na freqüência azul celeste, que se expande e se contrai no sentido horizontal para frente, voltando para o chakra e em seguida expandindo-se para trás e voltando novamente para o chakra num movimento cíclico.

Quando todos os chakras estiverem pulsando ao mesmo tempo, mentalize uma luz branca saindo do centro da sua cabeça (glândula pineal), em direção ao CENTRO DO UNIVERSO, retornando em seguida, passando por todos os chakras e ligando-se ao Centro da Terra.

Visualize todos os chakras interligados por esta luz, fazendo com que surja uma explosão de luz branca brilhante transformando seu corpo em LUZ.
Mantenha esta vibração o tempo que achar necessário para finalizar a energização.





sábado, 30 de março de 2013

Intuição Feminina


"A mulher, mais do que o homem, é capaz de prever o curso dos factos e de dar conselhos, no sentido de harmonizar a conduta humana com o destino. Essa é a razão da sua invulnerabilidade e da sua santidade sacerdotal, como pode ser provado entre os címbrios. É desnecessário repetir as palavras céleres de Tácito sobre o sanctum et providum das mulheres germânicas... Essa postura foi mantida no norte até o cristianismo começar a perseguição às videntes, por considerá-las feiticeiras..."
E. Neuman


Intuição feminina
Reza a lenda que Deus criou o homem primeiro. Talvez seja exatamente por isso que a mulher já tenha vindo ao mundo numa versão mais atualizada e com direito a alguns upgrades. Prova disso é que você provavelmente já ouviu falar em intuição e ela quase sempre vem acompanhada da palavra ‘feminina’. Não é à toa. Vira e mexe nós somos surpreendidas por aquela vozinha dentro da gente dizendo ‘faz isso’, ‘não faz aquilo’ e que, apesar da semelhança, não são ecos dos conselhos de nossas mães. E se não damos ouvidos, quase sempre terminamos nos lamentando pelos cantos: ‘alguma coisa me dizia que eu não devia... porque eu não ouvi minha intuição?’. 

Essa palavras acima são de Luciana Esteves, do Bolsa de Mulher, em o Estilo de Viver.
Todas nós sabemos que todos nascemos com a intuição aguçada, mas, com o passar do tempo, aos poucos, parece que os homens vão deixando essa voz interior, chamada “sexto sentido”, sumir dentro de si.

Mas o que será determinante para que esse sexto sentido tenha
se tornado hoje para a maioria como "Intuição feminina"?
Este é um segredo do gênero feminino.
É certo que existem dados científicos que atestam as diferenças existentes entre o cérebro masculino e feminino desde o desenvolvimento fetal até a fase adulta. A mulher tem, em seu cérebro, mais pontos de transmissão entre seus dois hemisférios e ainda mais, consegue ouvir perfeitamente enquanto fala – algo que é por demais complicado para o homem.
Conseqüentemente, nós mulheres temos a capacidade espetacular para lembrar de detalhes de acontecimentos passados, associada à habilidade de detectar intenções por detrás de ações.

Carl Jung comparou a intuição a uma bússola, uma função da psique que desvenda possibilidades. Envolve a comunicação dos dois hemisférios do cérebro: o esquerdo, que é racional e armazena dados concretos - números, palavras e regras; e o direito, responsável pela linguagem não-verbal - símbolos, imagens e sensações. Relacionar o que vem de um e do outro é intuir. Por isso a intuição está diretamente ligada a nós mulheres, à sensibilidade, receptividade, compreensão, subjetividade. Somos mais emocionais do que racionais, mais sensíveis a essa comunicação.

Conseguimos nos concentrar em pormenores que, mesmo não aparentes, estão sutilmente interligados com a ação em si. Assim, percebemos, por exemplo, uma pessoa mal intencionada, não necessariamente na ação dessa pessoa, mas no que motiva esta ação.

Nós mulheres captamos o estado emocional de uma pessoa ouvindo o que ela diz e observando seus gestos e atitudes muito mais facilmente que muito homens.
A intuição feminina advém do interesse e cuidado com os sentimentos e emoções dos outros, por isso, somos capazes de perceber os pequenos detalhes que os envolvem. Na prática, a diferença está no fato de que conseguimos: 1) ler e interpretar os gestos e sinais corporais, não isoladamente, mas em grupos, 2) analisar rapidamente sua coerência, e 3) correlacionar tudo, considerando o contexto. E isso tudo ao mesmo tempo!
Mas herdamos isso de tempos bem longínquos, de quando a sociedade era matrifocal, ou seja, centrada na figura da mulher.
O homem admirava sua companheira pois ela era a representação do divino, das estações do ano, das lunações, do dia e da noite. Ela era uma representação da própria Deusa que regia os ciclos da Terra.

Para sobreviverem melhor os homens e mulheres com suas famílias solitárias começaram a se unir em agrupamentos sociais, ou seja, passaram a viver em coletividade, formando seus grupos ou tribos.
Puderam se espelhar, se reconhecer e se descobrirem olhando uns aos outros, e dividindo-se em tarefas e afazeres.
Os homens por serem mais resistentes estruturalmente dedicaram-se a subsistência da caça e das longas viagens para que pudessem, destas retornar, com bons alimentos, roupas, madeiras e objetos para a estrutura de suas aldeias.
As mulheres se dedicaram a plantação, a criação das crianças, o artesanato, aos afazeres e da manutenção dessas aldeias enquanto os homens estavam fora.
Dessa forma nossas Antigas Mulheres puderam observar mais, vivenciar mais, os momentos o que aconteciam a sua volta.

Talvez venha dessa época, sendo aprimorada ao longo dos anos, a nossa percepção múltipla de acontecimentos, e dessa percepção a nossa sensibilidade de interligar-se a esses momentos aflorando a nossa intuição.

Talvez para você que leia esse artigo eu esteja totalmente errada, mas uma coisa não dá para negar: nós mulheres pressentimos acontecimentos e deduzimos ações antes que elas aconteçam.

Feiticeiras como Erich Neumann diz?

Mas, ...como já dizia Rita Lee, “mulher é bicho esquisito...”.


Tamaris Fontanella (Ayesha Tamarix)
Terapeuta Analista Corporal, Terapeuta Bioenergética, Holística e Theaterapeuta (Sagrado Feminino).
www.espacoanima.com.br
www.tamarisfontanella.com.br




sexta-feira, 29 de março de 2013

A medicina das cores


   O Universo é composto por uma massa de radiações, formada de partículas atômicas, subatômicas e eletromagnéticas, as quais são animadas por um movimento contínuo, que é o responsável pelo processo de criação e de desintegração da matéria.

   A eletricidade que ilumina a nossa casa, as ondas de televisão ou de rádio, que trazem o informativo e a distração para as famílias; enfim, todos os elementos que tornam a nossa vida mais fácil dependem dessas radiações.
Tudo no Cosmo é permeado de radiações e inclusive da energia ou radiação colorida, o que ocorre tanto no mundo mineral como no vegetal e animal. Cada cor tem a sua própria energia vibratória com as suas numerosas freqüências e essas radiações interagem umas com as outras, fazendo parte do equilíbrio que move "Toda a Criação". Portanto, é um processo de mutação e evolução no qual estamos todos envolvidos. Ao conjunto dessas energias devemos a nossa existência.
 
     A energia que circula em todas as células do corpo já era conhecida da Medicina Chinesa, que definiu o traçado energético do corpo humano como "Meridianos", que formam uma complexa rede, na qual são ativados os pontos correspondentes aos órgãos em disfunção para restabelecer o equilíbrio energético.

   Os sacerdotes-médicos do antigo Egito já conheciam essa energia, que denominavam Heka.

   Assim, podemos dizer que o corpo físico é gerado pelas vibrações de energia. Se o fluxo dessa energia for perturbado em qualquer região do corpo humano, o equilíbrio da saúde é interrompido e surgem os distúrbios, que vão desenvolver as doenças.

   Existe um ponto de encontro entre a tradicional Medicina Chinesa e a alta tecnologia moderna aplicada sobre o corpo, que tem a capacidade de receber e de absorver a influência das freqüências eletromagnéticas e, especialmente na gama das ondas milimétricas, cuja potência é próxima do valor quântico. O sistema fisiológico do ser humano responde positivamente a essas freqüências.

   A terapia das cores é eficaz, indolor, fisiológica e não invasiva, sem efeitos colaterais. Baseia-se no princípio bio-ativo restaurador do equilíbrio energético global, que harmoniza a circulação da energia no corpo humano.

   As primeiras análises, que demonstram o efeito terapêutico dessas freqüências, tiveram início há cerca de trinta e cinco anos e, por volta de 1980, começaram as primeiras experiências clínicas, segundo o modelo científico de pesquisadores como Niels Bohr, E. Shredinger e I. Peigozhin, os quais receberam o prêmio Nobel.

   Milhares de pacientes têm sido tratados com sucesso por esse método, mesmo nos casos de patologias graves, freqüentemente diagnosticadas como incuráveis pelos terapeutas clássicos.

   Essa nova metodologia terapêutica, que recebeu o nome de "Medicina Quântica", utiliza a energia colorida para normalizar as funções do organismo, numa relação direta sobre os focos patológicos.

   Embora, o tratamento com as cores, que obedecem a princípios medicinais, através dos aparelhos de Cromoterapia, seja um novo campo da ciência prática médica, o uso dessas radiações têm origem na Antigüidade.

   A luz era utilizada como instrumento terapêutico no antigo Egito, onde se distinguia a luz "ativa" do Sol e a luz "calmante" da Lua. Séculos mais tarde, também Leonardo da Vinci utilizou a luz do Sol filtrada através de vidros coloridos para fins médicos.

   A Alquimia e a Cor foram utilizadas desde a Idade da Pedra para curar as pessoas, através de flores e pedras coloridas.

   As bases científicas das aplicações médicas desses fatores físicos começaram a ser estudadas somente durante a segunda metade do século XX, graças ao rápido desenvolvimento das ciências fundamentais como a Física, a Química e a Biologia.

   Após a criação, em 1960, do primeiro gerador quântico do setor ótico foram executados numerosos estudos para verificar a possibilidade do seu uso terapêutico através da irradiação de fraca potência. Desde então é reconhecida uma grande quantidade de elementos que demonstraram a sua eficácia médica.

   Aprofundou-se o estudo sobre o mecanismo de influência da irradiação eletromagnética com freqüências mais altas sobre o organismo humano. Estabeleceu-se limites admissíveis ótimos de potência e de parâmetro, sendo elaborados métodos de aplicação para as diversas patologias.

   Atualmente, existem diversos aparelhos de Cromoterapia ou de Medicina Quântica, dos quais citamos: o "Pyracromos" idealizado pela autora, no Brasil; o "Cromostim 2000" de origem italiana; e o "Therachroma" de fabricação alemã, que apresentam resultados surpreendentes na cura das mais diversas patologias, através da ação das ondas eletromagnéticas, ou mais precisamente das ondas coloridas.

   Essas ondas de potência quântica são de freqüência mensurável, cuja influência é observada pela informação do organismo celular, sub-celular e sub-atômico, como uma forma de linguagem que permite estabelecer o equilíbrio, a saúde e o bem-estar.

   A terapia quântica aumenta o efeito medicamentoso, pois são potencializados os tratamentos: homeopático, fitoterápico, ortomolecular e de terapias naturais.
Na casa espírita este procedimento soma-se ao processo de cura espiritual, potencializando seu efeito, aproveitando a capacidade do passista com a vibração dos espíritos.

   A Ciência das Cores ou Cromoterapia está recebendo na Europa o nome de MEDICINA QUÂNTICA, a qual utiliza as radiações do espectro eletromagnético, em especial as do espectro solar, que são as ondas coloridas, para os mais diversos tratamentos de saúde.


texto de Carlos Alberto

Consultas e Cursos de cromoterapia: www.espacoanima.com.br


quinta-feira, 28 de março de 2013

O Sangue da Lua


A menstruação da mulher, o chamado sangue da lua, pelos ocultistas, seu ciclo hormonal, é fator primordial para abertura de portais da consciência e do saber.
As sociedades arcaicas matriarcais sabiam disso e reverenciavam o poder da anima feminina de gerar vida tal qual nossa Mãe Terra - Gaia.

Estatuetas esculpidas em pedra datadas com mais de vinte mil anos, mostrando figuras femininas em estado de gestação foram encontradas em sítios arqueológicos de diversas regiões da Europa, Ásia e África; posteriormente a famosa Cartago que possuía uma sociedade bastante especializada venerava a deusa Tanit.

Até o judaísmo antigo teve nos seus primórdios uma deusa mãe forte, poderosa e criadora; depois cultuando Jeová e o poder masculino os sacerdotes judeus colocaram as mulheres em segundo plano chegando a considerá-las impuras durante seus ciclos menstruais.
Após séculos de repressão psíquica, as mulheres hoje podem optar pela sua feminilidade sem abandonarem o poder e é isso que vem assustando alguns doutores que sob alegações de que o ciclo menstrual traz dissabores tais como cólicas e alterações de humor induzem, principalmente jovens, a tomarem medicamentos e renunciarem a sua força – o sangue menstrual e a ovulação.
Mas estas modulações hormonais que acompanham a mulher já na sua infância passando à puberdade, maturidade e velhice é que dão a ela características especiais, não só de complementar o homem em sua jornada e empreendimentos, como de ter uma percepção das nuances da vida, muito além do campo denso e material, pois a mulher possue uma comunhão estreita com a Terra, a Natureza, seus elementais: gnomos, devas, duendes, silfos, plantas , animais , sopros e ventos; esta é sua força criativa, então porque suprí-la?
Todos temos os mesmos direitos perante a sociedade, mas homens e mulheres não são iguais.
Somos pequenos pontos de luz a brilhar nas vastidões do universo, cumprindo cada qual a tarefa a que foi designado pela grande mente criativa , a quem chamamos Deus/Deusa...
...é disso que não podemos nos esquecer nunca!

http://www.imagick.org.br/zbolemail/Bol05x09/BE09x13.html
Postado por Anna Geralda Vervloet


quarta-feira, 27 de março de 2013

Conheça a Terapia Floral


A essência floral é uma nova abordagem terapêutica vibracional e foi elaborada pelo Dr Edward Bach na década de 1930, na Inglaterra, para ajudar o ser humano a ter uma melhor qualidade de vida; embora aprovada pela OMS - Organização Mundial de Saúde, ainda se encontra em fase de observação e diretriz pela prestimosa instituição. Contudo, ainda não existe uma legislação nacional ou internacional que faculte sua exclusividade a uma classe profissional; nem tão pouco ninguém pode dizer que ela não funcione ao que se propõe. Assim como a homeopatia, os florais não podem ser analisados em laboratórios; pois são essências energéticas, dessa forma somente poderá ser avaliado o seu efeito na vida humana, de forma empírica. 

Florais são "essências" preparadas com a energia vital de plantas, minerais, locais e fenômenos da natureza, que consistem em um método simples e natural de cura, onde essa energia vibracional da é transferida para a água..
Agem sobre o estado vibracional das pessoas e não somente sobre a doença física.
Em outras palavras, os florais atuam como uma forma de catalisador, restabelecendo o contato entre a corpo, mente, espírito e a Personalidade no ponto em que este se interrompeu. A Alma é de novo capaz de comunicar suas intenções à Personalidade. Como disse Dr. Bach: "o ser humano volta a ser ele mesmo num ponto em que o deixara de ser".
O objetivo dos florais é o processo de cura, utilizando um método tradicional de levantamento das necessidades emocionais do cliente através da consulta, e conseqüentemente a indicação e tratamento terapêutico.
As Essências Florais não são medicamentos, e não substituem a necessidade de cuidados médicos ou psicológicos. 
Não existe nenhuma contra indicação porque os florais não são medicamentos com composição química que possa trazer algum efeito indesejável. 

Elas trazem padrões de consciência ou de informação que atuam por ressonância vibratória catalisando processos de transformação da consciência, e despertando dons, talentos, virtudes e potenciais latentes, através dos campos energéticos do Ser Humano. 

Elas atuam fundamentalmente no campo da nossa Consciência, alinhando nosso Espírito, com nossa Alma e nossa Mente facilitando então o acesso aos nossos dons, qualidades, virtudes e potenciais necessários ao nosso bem estar, harmonia e evolução. Ao mobilizar tais dons, qualidades ou virtudes, elas não substituem a nossa responsabilidade pessoal no tocante à necessidade de uma prática constante de reflexão, interiorização, meditação, prece, estudos e quaisquer outras atitudes e atividades necessárias para o nosso desenvolvimento pessoal.

As Essências Florais também não substituem a necessidade de bons hábitos alimentares, exercícios físicos e quaisquer outras terapias ou atividades indicadas por médicos ou terapeutas. Na verdade, elas vão apoiar e potencializar a quaisquer outras práticas voltadas para nosso bem estar ou crescimento interior.

Exemplos de utilização:

Florais de Bach:
Agrimony
: Para tormentos e preocupações. Ideal para pessoas que escondem seus sentimentos e preocupações de outras pessoas. Agrimony destrava a depressão e angústia, liberando o estado emocional que está preso dentro de si mesmo. Esse floral está relacionado com o signo de Sagitário.

Aspen: Ajuda a nos trazer de volta à realização da Unidade. Bom para medos vagos, especialmente se não houver explicação concreta, maus pressentimentos, sentir medo de voltar a dormir por causa de pesadelos noturnos. Ideal para crianças que sentem medo de ficar sozinhos e tem medo de escuro. Esse floral está relacionado com o signo de Touro.

Crab Apple: Ótimo para limpeza interior. Ajuda a eliminar a ideia de obsessividade, liberando a pessoa para compreender que as desordens físicas têm início dentro de si mesmo a e ajuda a manter o controle para reverter situações que estão em desarmonia.


Bush Australiano:
Kapok Bush: Esta essência é indicada para aqueles que, frente aos obstáculos da vida, tendem a desistir, desanimar e aceitar a derrota. Ajuda a termos força de vontade, persistência e perseverança para superar os obstáculos e os desafios que aparecerem nas suas vidas. Além de ajudar no esforço para solucionar os problemas, também ajuda a melhorar a consciência do problema e a encontrar uma saída lógica e prática para o mesmo.


Five Corners: A essência Five Corners é útil para facilitar a redescoberta do potencial interior de cada pessoa. De forma a resgatar a auto-valorização,auto-aceitação e a viver uma vida de expansão e vitalidade. 
 

Crowea: Esta essência é indicada para aqueles que estão sempre preocupados com alguma coisa. É útil, também, para a sensação de que algo pode dar ou estar errado. Pode ser utilizada nas situações em que, momentaneamente, a pessoa não se sente bem, ou quando está indisposta, mal humorada ou irritada. Auxilia nos casos em que a pessoa sofre com úlcera estomacal ou com outros problemas digestivos. Crowea é uma essência que trabalha o equilíbrio da pessoa. O resultado é um alívio mental e uma sensação de bem-estar que proporciona paz e tranqüilidade com o desenrolar da vida.
 

por Tamaris Fontanella - Terapeuta credenciada ao SINTE e ao CRTCH
Sistemas de trabalho: Bach, Bush Australiano, Gerais, Minas, Saint German, Pacífico, Califórnia, Raff, Gaia, Deserto e outros.

Atendimentos e cursos:  www.espacoanima.com.br


terça-feira, 26 de março de 2013

Fitoterapia


A Palavra Fitoterapia vem do grego Phitos, que significa plantas e Terapia, que significa tratamento.

Fitoterapia é o método de tratamento de doenças através das plantasmedicinais, e a forma mais antiga e fundamental de medicina da Terra.

Há mais de 6000 anos o homem vem testando e escolhendo instintivamente as melhores plantas medicinais para curar suas doenças. Em nosso século,a medicina disseminou o emprego de antibióticos e remédios alopáticos, ea nossa medicina natural passada de geração em geração ficou esquecida.

A fitoterapia é uma terapia com a propriedade de curar males profundamente e integralmente, de maneira não-agressiva, pois estimula as defesas naturais do organismo. 

A fitoterapia é uma terapia 

A fitoterapia é uma terapia com a propriedade de auxiliar na cura de males profunda e integralmente, de forma barata (os preços dos remédios estão "na lua" ) e não-agressiva, pois estimula as defesas naturais do organismo e reintegra o ser humano às suas raízes terrestres.

Atualmente, diversos centros de pesquisa nacionais e estrangeiros se dedicam ao estudo das substâncias presentes nas plantas medicinais. A ciência começa então a se render à força da natureza. Natureza presente junto a nós em todo pedaçinho de chão com terra, luz, ar e água. 

A fitoterapia é uma terapêutica racional eficaz e econômica. 


Preparação

Você mesmo pode cultivar suas plantas medicinais em casa, pequenos espaços também servem. O importante é a energia de cura que você mentalizar.

Após obtidas as ervas, mantenha-as armazenadas em recipientes de vidro escuros ou cerâmica, longe do pó, umidade e calor.

Existem muitos métodos de usar as plantas medicinais, o mais conhecido meio de se utilizar as plantas medicinais é o chá e esse método você pode utilizar em casa:


Chá Tradicional : a erva é jogada na água fervendo e deixada por cerca de 1/2 minuto a ferver em recipiente tampado. Deixá-lo tampado por alguns minutos.

Infusão : a água fervente é despejada sobre as plantas, e o recipiente tampado durante 10 a 15 minutos. Ideal para flores e folhas. Podem ser utilizados: água, vinho, vinagre ou álcool.

Decocção : a planta é fervida por algum tempo em recipiente tampado. Depois deixá-la tampada por alguns minutos. Esta forma é mais apropriada para raízes, cascas e sementes, porém estas devem ser cortadas em pequenos pedaços ou esmagadas antes de serem utilizadas.

Maceração : a planta fica de molho em água fria até 24 horas, de acordo com sua qualidade.Neste caso, as vitaminas e sais minerais não são alterados pela fervura. 

As doses de ervas a serem utilizadas variam muito, porém, pode-se utilizar, em média, para folhas secas: 4 colheres de sopa por litro de água, e para folhas frescas: 8 colheres de sopa por litro de água. Para raízes e cascas depende muito da qualidade da erva.

Os chás devem ser tomados puros ou adoçados com mel puro, longe das
refeições, e várias vezes ao dia.

Tente trocar o café e o chocolate por um chazinho de erva-cidreira, erva-doce, camomila ou hortelã, você vai se sentir muito melhor!

Importante :
Nunca use um chá por mais de 24 horas depois de preparado, pois este entra em fermentação; e não use o mesmo tipo de chá por mais de 30 dias seguidos, porque seu organismo vai responder cada vez menos. Evite
preparar as ervas em utensílios de metal, pois podem causar alterações no efeito e sabor do chá. Prefira recipientes de barro, louça ou esmalte.
E o mais importante em caso de dúvida não utilize, consulte um profissional.

Para elaborar seu tratamento entre em contato conosco www.espacoanima.com.br



segunda-feira, 25 de março de 2013

Ciência começa a explicar Acupuntura e Reiki


Pesquisas recentes comprovam efeitos benéficos e até encontram explicações científicas para acupuntura e reiki. Estudos sobre o assunto, antes restritos às universidades orientais, ganharam espaço entre pesquisadores americanos, europeus e até brasileiros. Recentemente, a Organização Mundial de Saúde (OMS) criou uma denominação especial para esses métodos: são as terapias integrativas.

Um artigo exmecanismo da acupuntura contra a dor foi publicado por pesquisadores da Universidade de Rochester na revista Nature Neuroscience em 30 de maio. Criada há quatro mil anos, a prática consiste na aplicação de agulhas em pontos do corpo. Pela explicação tradicional, ela ativa determinadas correntes energéticas para equilibrar a energia do organismo.

Cientificamente, as agulhas teriam efeitos no sistema nervoso central (cérebro e espinha dorsal). As células cerebrais são ativadas e liberam endorfina, um neurotransmissor responsável pela sensação de relaxamento e bem-estar. O estudo dos nova-iorquinos descobriu uma novidade: a terapia, que atinge tecidos mais profundos da pele, teria efeitos no sistema nervoso periférico. As agulhas estimulam também a liberação de outro neurotransmissor, a adenosina, com poder antiinflamatório e analgésico.

No experimento com camundongos com dores nas patas, cientistas aplicavam as agulhas no joelho do animal. Eles constataram que o nível de adenosina na pele da região era 24 vezes maior do que o normal e que houve uma redução do desconforto em dois terços.

A equipe tentou potencializar a eficácia da terapia, colocou um medicamento usado para tratar câncer nas agulhas. A droga aprimorou o tratamento: o nível de adenosina e a duração dos efeitos no organismo dos animais praticamente tripliquase triplicou e o tempo de duração dos efeitos no organismo dos ratos também triplicou. Mas este método não poderia ser feito em humanos porque o medicamento ainda não é usado clinicamente. “O próximo passo é testar a droga em pessoas, para aperfeiçoá-la ou para encontrar outras drogas com o mesmo efeito”, diz Maiken Nedergaard, coordenadora do estudo.


Reiki
Seus praticantes acreditam nos efeitos benéficos da energia das mãos do terapeuta colocadas sobre o corpo do paciente contra doenças. Para entender as alterações biológicas do reiki, o psicobiólogo Ricardo Monezi testou o tratamento em camundongos com câncer. “O animal não tem elaboração psicológica, fé, crenças e a empatia pelo tratador. A partir da experimentação com eles, procuramos isolar o efeito placebo”, diz. Para a sua pesquisa na USP, Monezi escolheu o reiki entre todas as práticas de imposição de mãos por tratar-se da única sem conotação religiosa.

No experimento, a equipe de pesquisadores dividiu 60 camundongos com tumores em três grupos. O grupo controle não recebeu nenhum tipo de tratamento; o grupo “controle-luva” recebeu imposição com um par de luvas preso a cabos de madeira; e o grupo “impostação” teve o tratamento tradicional sempre pelas mãos da mesma pessoa.

Depois de sacrificados, os animais foram avaliados quanto a sua resposta imunológica, ou seja, a capacidade do organismo de destruir tumores. Os resultados mostraram que, nos animais do grupo “impostação”, os glóbulos brancos e células imunológicas tinham dobrado sua capacidade de reconhecer e destruir as células cancerígenas.

“Não sabemos ainda distinguir se a energia que o reiki trabalha é magnética, elétrica ou eletromagnética. Os artigos descrevem- na como ‘energia sutil’, de natureza não esclarecida pela física atual”, diz Monezi. Segundo ele, essa energia produz ondas físicas, que liberam alguns hormônios capazes de ativar as células de defesa do corpo. A conclusão do estudo foi que, como não houveram diferenças significativas nos os grupos que não receberam o reiki, as alterações fisiológicas do grupo que passou pelo tratamento não são decorrentes de efeito placebo.

A equipe de Monezi começou agora a analisar os efeitos do reiki em seres humanos. O estudo ainda não está completo, mas o psicobiólogo adianta que o primeiro grupo de 16 pessoas, apresenta resultados positivos. “Os resultados sugerem uma melhoria, por exemplo, na qualidade de vida e diminuição de sintomas de ansiedade e depressão”. O trabalho faz parte de sua tese de doutorado pela Universidade Federal do Estado de São Paulo (Unifesp).

E esses não são os únicos trabalhos desenvolvidos com as terapias complementares no Brasil. A psicobióloga Elisa Harumi, avalia o efeito do reiki em pacientes que passaram por quimioterapia; a doutora em acupuntura Flávia Freire constatou melhora de até 60% em pacientes com apnéia do sono tratados com as agulhas, ambas pela Unifesp. A quantidade pesquisas recentes sobre o assunto mostra que a ciência está cada vez mais interessada no mecanismo e efeitos das terapias alternativas.


- origem do artigo site www.revistagalileu.globo.com
Para receber aplicações de Reiki entre em contato conosco e agende sua consulta


domingo, 24 de março de 2013

Auriculoterapia

A auriculoterapia ou acupuntura auricular é um ramo da acupuntura, prática milenar da Medicina Chinesa, baseada no conceito de que as orelhas são representações do corpo todo, tendo capacidade de corresponder a todos os órgãos e funções do corpo. Ao se estimular os pontos localizados na orelha, o cérebro recebe impulsos que desencadeiam fenômenos físicos nas áreas afetadas, promovendo o reequilíbrio, além do estímulo do fluxo de Qi pelos Canais da acupuntura.

Abaixo alguns tópicos que a auriculoterapia pode fazer em cada área de atuação:
  • Alívio do stress;
  • Diminui a ansiedade;
  • Forte auxílio em casos de depressão;
  • Melhora a qualidade e a quantidade do sono;
  • Auxílio no tratamento de transtornos alimentares;
  • Diminui compulsividade e vícios;
  • Aliviar dores;
  • Aliviar sinusite e rinite;
  • Liberar processos de travamentos respiratórios desobstruindo vias aéreas;
  • Aliviar dispnéia;
  • Diminuir hipertensão (em quadros agudos);
  • Estabilizar hipertensão;
  • Aumentar ADM (amplitude de movimento);
  • Analgesia (quase instantaneamente);
  • Diminuir edema.
A Auriculoterapia é desenvolvida para dar uma maior harmonia ao corpo, melhorando o equilíbrio do organismo. Mas deve-se lembrar que não cura todos os tipos de doenças.


AURICULOTERAPIA PODE TRANSMITIR DOENÇAS?

No nosso caso não, porque todas as agulhas que utilizamos são individuais,  importadas, descartáveis e rigorosamente esterilizadas com técnicas cirúrgicas, o que torna seguro o tratamento.


COMO É UMA SESSÃO DE AURICULOTERAPIA?

Na primeira consulta busca-se estabelecer o diagnóstico, tanto na visão ocidental, quanto na visão própria da acupuntura. Os pontos são selecionados de acordo com o diagnóstico. Após a limpeza da pele com álcool à 75%, as agulhas descartáveis são inseridas de forma indolor e deixadas no local, sendo retiradas depois de 15 minutos em alguns casos, ou cobertas com micropore para que sejam utilizadas por uma semana.
Nos casos de retirada das agulhas será aplicado na orelha do cliente grânulos de mostarda ou linhaça para que seja feita estimulação manual em casa, até próxima sessão.
Durante o processo também pode se utilizar um amplificador ou estimulador elétrico para aumente da vibração energética, em casos específicos.
As agulhas de auriculoterapia são diferentes das da acupuntura, essas consistem em grânulos (como grânulos de mostarda ou linhaça) de fácil aderência e com até 2,5mm de profundidade.



QUANDO COMEÇAR O TRATAMENTO?

De preferência no início dos sintomas. Via de regra, quanto mais recente o problema, maior e mais rápida a possibilidade de resolvê-lo. O lado preventivo da acupuntura consiste na possibilidade de ir contra a doença antes que ela se manifeste em sua plenitude, isto é, no estágio onde sabemos que estamos quase ficando doentes, mas ainda não há sintomas concretos,  na fase de mal estar que precede a doença.



PODE-SE MISTURAR OUTROS TRATAMENTOS?

Sim podemos associar ao tratamento de auriculoterapia psicoterapia, fisioterapia, homeopatia, tratamento alopático, que proporcionará desde a aceleração e a facilitação de processos terapêuticos até a redução das doses dos remédios utilizados.



QUAIS OS EFEITOS COLATERAIS?

Alguns pacientes podem se sentir relaxados após a sessão. Em certos casos pode haver a piora dos sintomas, que geralmente é seguida pela melhoria da condição do cliente. Pontos muito sensíveis podem se tornar dolorosos se manipulados em excesso, porém a dor resultante tende a melhorar com o passar do tempo inseridas de forma indolor e deixadas no local, sendo retiradas depois de 15 minutos.


AS AGULHAS FICAM NA PELE APÓS A SESSÃO?

No caso da auriculoterapia nem sempre, as agulhas que ficam para serem estimuladas na orelha e são cobertas com micropore ( fita adesiva não alérgica) caem em até uma semana, como também podem ser utilizados para estimulação em casa grânulos de mostarda ou linhaça em vez das agulhas auriculoterapêuticas.
As agulhas de auriculoterapia são diferentes das da acupuntura, essas consistem em grânulos (como grânulos de mostarda ou linhaça) de fácil aderência e com até 2,5mm de profundidade.



QUAL SEU MECANISMO DE AÇÃO?

Pela medicina chinesa, seria devido ao restabelecimento dos canais de energia do corpo (meridianos), levando a um equilíbrio e harmonia do corpo. Pela medicina ocidental, sabe-se que o estímulo dos pontos leva à produção de substâncias que teriam ação sobre receptores do sistema nervoso (neurotransmissores e neuromediadores), e que o resultado final seria a normalização das funções alteradas. A auriculoterapia tem também ação anti-inflamatória por estimular a produção de corticóides pela glândula supra-renal. A auriculoterapia é mais que um analgésico, combatendo a dor através da resolução do processo inflamatório que a causa.

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sábado, 23 de março de 2013

As ordens da ajuda (Constelações Sistêmicas e Familiares)


Uma síntese ampliada
(Maio, 2003)
Fonte: Home-page de Bert Hellinger:
www.hellinger.com

Tradução: Newton A. Queiroz
Setembro de 2003

Advertência do tradutor

Acho necessário dar um breve esclarecimento prévio sobre os dois vocábulos-chave do presente texto.

1. Ajuda, ajudante

O título original do artigo é Die Ordnungen des Helfens, literalmente: As Ordens do Ajudar, que prefiro traduzir por As Ordens da Ajuda, por ser mais consoante com nosso uso. Assim, deve-se entender por ajuda, no presente texto, principalmente a maneira de ajudar e a atitude de quem presta ajuda. Quem presta ajuda – no mais das vezes, profissionalmente – é o que Hellinger denomina “der Helfer”, e que traduzimos literalmente, na falta de termo melhor, por “o ajudante”. Nesta categoria estão compreendidos principalmente os que profissionalmente prestam assistência a outras pessoas (o médico, o terapeuta, o assistente social, o sacerdote...), como também aqueles que o fazem voluntariamente, em caráter não profissional.

2. Ordens

As “ordens”, no sentido típico de Bert Hellinger, são as leis, princípios ou ordenações básicas preestabelecidas, que devem presidir nossos comportamentos. Assim, as "ordens do amor” são as leis que devem presidir nossos relacionamentos, para que o amor seja bem sucedido, e cujo desconhecimento ou desrespeito pode ocasionar conseqüências funestas.

No presente texto, Bert Hellinger fala das ordens que devem presidir toda iniciativa de levar ajuda ao próximo e, de modo especial, a ação com objetivo ou efeito terapêutico.


A ajuda é uma arte. Como toda arte, envolve uma capacidade que pode ser aprendida e praticada. E envolve empatia em relação ao objeto, a saber, a compreensão do que corresponde a esse objeto e, simultaneamente, daquilo que o eleva, por assim dizer, acima de si mesmo, em algo mais abrangente.


Ajuda como compensação
Nós, seres humanos, dependemos, sob todos os aspectos, da ajuda dos outros, como condição de nosso desenvolvimento. Ao mesmo tempo, precisamos também de ajudar outras pessoas. Aquele de quem não se necessita, aquele que não pode ajudar outros, fica só e se atrofia. O ato de ajudar serve, portanto, não apenas aos outros, mas também a nós mesmos. Via de regra, a ajuda é um processo recíproco, por exemplo, entre parceiros. Ela se ordena pela necessidade de compensar. Quem recebeu de outros o que deseja e precisa, também quer dar algo, por sua vez, compensando a ajuda.

Muitas vezes, a compensação que podemos fazer através da retribuição é limitada. Isso ocorre, por exemplo, em relação a nossos pais. O que eles nos deram é excessivamente grande, para que o possamos compensar dando-lhes algo em troca. Só nos resta, em relação a eles, o reconhecimento pelo que nos deram e o agradecimento que vem do coração. A compensação pela doação, com o alívio que dela resulta, só se consegue, nesse caso, repassando essa dádiva a outras pessoas: por exemplo, aos próprios filhos.


Portanto, o processo de tomar e de dar se processa em dois diferentes patamares. O primeiro, que ocorre entre pessoas equiparadas, permanece no mesmo nível e exige reciprocidade. O outro, entre pais e filhos, ou entre pessoas em condição superior e pessoas necessitadas, envolve um desnível. Tomar e dar se assemelham aqui a um rio, que leva adiante o que recebe em si. Essa forma de tomar e dar é maior, e tem em vista também o que virá depois. Nesse modo de ajudar, o que foi doado se expande. Aquele que ajuda é tomado e ligado a uma realização maior, mais rica e mais duradoura.

Esse tipo de ajuda pressupõe que nós próprios tenhamos primeiro recebido e tomado. Pois só então sentimos a necessidade e temos a força para ajudar a outros, especialmente quando essa ajuda exige muito de nós. Ao mesmo tempo, ela parte do pressuposto de que as pessoas a quem queremos ajudar também necessitam e desejam o que podemos e queremos dar a elas. Caso contrário, nossa ajuda se perde no vazio. Então ela separa, ao invés de unir.




A primeira ordem da ajuda

A primeira ordem da ajuda consiste, portanto, em dar apenas o que temos, e em esperar e tomar somente aquilo de que necessitamos. A primeira desordem da ajuda começa quando uma pessoa quer dar o que não tem, e a outra quer tomar algo de que não precisa; ou quando uma espera e exige da outra algo que ela não pode dar, porque não tem. Há desordem também quando uma pessoa não tem o direito de dar algo, porque com isso tiraria da outra pessoa algo que somente ela pode ou deve carregar, ou que somente ela tem a capacidade e o direito de fazer. Assim, o dar e o tomar estão sujeitos a limites, e pertence à arte da ajuda percebê-los e respeitá-los.

Essa ajuda é humilde, e muitas vezes, em face da expectativa e da dor, ela renuncia a agir. O trabalho com as constelações familiares coloca diante de nossos olhos o que deve exigir quem ajuda, tanto de si mesmo quanto da pessoa que busca ajuda. Essa humildade e essa renúncia contradizem muitas concepções usuais sobre a correta maneira de ajudar, e freqüentemente expõem o ajudante a graves acusações e ataques.




A segunda ordem da ajuda
A ajuda está a serviço da sobrevivência, por um lado, e da evolução e do crescimento, por outro. Todavia, a sobrevivência, a evolução e o crescimento também dependem de circunstâncias especiais, tanto externas quanto internas. Muitas circunstâncias externas são preestabelecidas e não são modificáveis: por exemplo, uma doença hereditária, as conseqüências de acontecimentos ou de uma culpa. Quando a ajuda deixa de considerar as circunstâncias externas ou se recusa a admiti-las, ela se condena ao fracasso. Isto vale, com maior razão, para as circunstâncias internas. Elas incluem a missão pessoal particular, o envolvimento nos destinos de outros membros da família, e o amor cego que, sob o influxo da consciência, permanece vinculado ao pensamento mágico. O que isso significa em casos particulares eu expus exaustivamente em meu livro “ Ordens do Amor”, no capítulo “Do céu que faz adoecer, e da terra que cura”.

Para muitos ajudantes, o destino da outra pessoa pode parecer difícil, e gostariam de modificá-lo; não, porém, muitas vezes, porque o outro o necessite ou deseje, mas porque os próprios ajudantes dificilmente suportam esse destino. E quando o outro, não obstante, se deixa ajudar por eles, não é tanto porque precise disso, mas porque deseja ajudar o ajudante. Então, quem ajuda realmente está tomando, e quem recebe a ajuda se transforma em doador.

A segunda ordem da ajuda é, portanto, que ela se amolde às circunstancias e só intervenha com apoio na medida em que elas o permitem. Essa ajuda mantém reserva e possui força. Há desordem da ajuda, neste caso, quando o ajudante nega as circunstâncias ou as encobre, ao invés de encará-las, juntamente com a pessoa que busca a ajuda. Querer ajudar contra as circunstâncias enfraquece tanto o ajudante quanto a pessoa que espera ajuda ou a quem ela é oferecida ou mesmo imposta.




O protótipo da ajuda

O protótipo da ajuda é a relação entre pais e filhos e, principalmente, a relação entre a mãe e o filho. Os pais dão, os filhos tomam. Os pais são grandes, superiores e ricos, ao passo que os filhos são pequenos, necessitados e pobres. Contudo, porque os pais e os filhos são ligados entre si por um profundo amor, o dar e o tomar entre eles pode ser quase ilimitado. Os filhos podem esperar quase tudo de seus pais. E os pais estão dispostos a dar quase tudo a seus filhos. Na relação entre pais e filhos, as expectativas dos filhos e a disposição dos pais para atendê-las são necessárias; portanto, estão em ordem.

Contudo, elas só estão em ordem enquanto os filhos ainda são pequenos. Com o avançar da idade, os pais vão impondo aos filhos, em escala crescente, limites com os quais eles eventualmente se atritam e podem amadurecer. Estarão sendo os pais, nesse caso, menos bondosos para com seus filhos? Seriam pais melhores se não colocassem limites? Ou, pelo contrário, eles se manifestam como bons pais justamente ao exigirem de seus filhos algo que também os prepara para uma vida de adultos? Muitos filhos ficam então com raiva de seus pais, porque preferem manter a dependência original. Contudo, justamente porque os pais se retraem e desiludem essas expectativas, eles ajudam seus filhos a se livrarem dessa dependência e, passo a passo, a agirem por própria responsabilidade. Só assim os filhos tomam o seu lugar no mundo dos adultos e se transformam de tomadores em doadores.




A terceira ordem da ajuda

Muitos ajudantes, por exemplo, na psicoterapia e no trabalho social, acham que precisam ajudar os que lhes pedem ajuda, da mesma forma como os pais ajudam seus filhos pequenos. Inversamente, muitos que buscam ajuda esperam que os ajudantes se dediquem a eles como os pais se dedicam a seus filhos, no intuito de receber deles, tardiamente, o que esperam e exigem dos próprios pais.

O que acontece quando os ajudantes correspondem a essas expectativas? Eles se envolvem numa longa relação. Aonde leva essa relação? Os ajudantes ficam na mesma situação dos pais, em cujo lugar se colocaram com essa vontade de ajudar.

Passo a passo, eles precisam impor limites aos que buscam ajuda, decepcionando-os. Então estes desenvolvem freqüentemente, em relação aos ajudantes, os mesmos sentimentos que tinham antes em relação a seus pais. Assim, os ajudantes que se colocaram no lugar dos pais, querendo mesmo, talvez, ser pais melhores, tornam-se, para os clientes, iguais aos pais deles. Porém muitos ajudantes permanecem presos na transferência e na contratransferência da relação entre filho e pais. Com isso, dificultam ao cliente a despedida, tanto de seus pais quanto dos próprios ajudantes. Ao mesmo tempo, uma relação segundo o modelo da transferência entre pais e filhos impede também o desenvolvimento pessoal e o amadurecimento do ajudante.

Vou ilustrar isso com um exemplo:

Quando um homem jovem se casa com uma mulher mais velha, ocorre a muitos a imagem de que ele procura um substitutivo para sua mãe. E o que procura ela? Um substitutivo para seu pai. Inversamente, quando um homem mais velho se casa com uma moça mais jovem, muitos dizem que ela procurou um pai. E ele? Procurou uma substituta para sua mãe. Assim, por estranho que soe, quem se obstina por muito tempo numa posição superior e mesmo a procura e quer manter, recusa-se a assumir seu lugar entre adultos equiparados.

Existem, porém, situações, em que convém que, por algum tempo, o ajudante represente os pais: por exemplo, quando um movimento amoroso precocemente interrompido precisa ser levado a seu termo. Contudo, diferentemente da transferência da relação entre pais e filhos, o ajudante apenas representa aqui os pais reais. Ele não se coloca em lugar deles, como se fosse uma mãe melhor ou um pai melhor. Por esta razão, também não é preciso que o cliente se desprenda do ajudante, pois este o leva a afastar-se dele e a voltar-se para os próprios pais. Então o ajudante e cliente se liberam mutuamente.

Mediante a adoção desse padrão de sintonia com os pais verdadeiros, o ajudante frustra, desde o início, a transferência da relação entre os pais e o filho. Pois, quando respeita em seu coração os pais do cliente, e fica em sintonia com esses pais e seus destinos, o cliente encontra nele os seus pais, dos quais já não pode esquivar-se. A mesma coisa vale quando o ajudante precisa lidar com crianças ou deficientes físicos. Na medida em que ele apenas representa os pais, e não se coloca em seu lugar, os clientes podem sentir-se em segurança com ele.

A terceira ordem da ajuda seria, portanto, que, diante de um adulto que procura ajuda, o ajudante se coloque igualmente como um adulto. Com isso, ele recusa as tentativas do cliente para fazê-lo assumir o papel dos pais. É compreensível que essa atitude do ajudante seja sentida e criticada, por muitas pessoas, como dureza. Paradoxalmente, essa “dureza” é criticada por muitos como arrogância. Quem olha bem, vê que a arrogância consistiria antes no envolvimento do ajudante numa transferência da relação entre pais e filho.

A desordem da ajuda consiste aqui em permitir a um adulto que faça ao ajudante as exigências de um filho a seus pais, para que o trate como criança e o poupe de algo pelo qual somente o cliente pode e deve carregar a responsabilidade e as conseqüências. É o reconhecimento dessa terceira ordem da ajuda que constitui a mais profunda diferença entre o trabalho das constelações familiares e psicoterapia habitual.




A quarta ordem da ajuda

Sob a influência da psicoterapia clássica, muitos ajudantes freqüentemente encaram seu cliente como um indivíduo isolado. Com isso, também se expõem facilmente ao risco de assumirem a transferência da relação entre pais e filho. Contudo, o indivíduo é parte de uma família. Somente quando o ajudante o percebe assim é que ele percebe de quem o cliente precisa, e a quem ele possivelmente está devendo algo.

O ajudante realmente percebe o cliente a partir do momento em que o vê junto com seus pais e antepassados, e talvez também junto com seu parceiro e com seus filhos. Então ele percebe quem, nessa família, precisa principalmente de sua atenção e de sua ajuda, e a quem o cliente precisa dirigir-se para reconhecer os passos decisivos e levá-los a termo. Isto significa que a empatia do ajudante precisa ser menos pessoal e – principalmente - mais sistêmica. Ele não se envolve num relacionamento pessoal com o cliente. Esta é a quarta ordem da ajuda.

A desordem da ajuda, neste caso, consistiria em não contemplar nem honrar outras pessoas essenciais, que teriam em suas mãos, por assim dizer, a chave da solução. Incluem-se entre elas, sobretudo, aquelas que foram excluídas da família, por exemplo, porque os outros se envergonharam delas.

Também aqui é grande o perigo de que essa empatia sistêmica seja sentida como dureza pelo cliente, sobretudo por aqueles que fazem reivindicações infantis ao ajudante. Pelo contrário, aquele que busca a solução, de maneira adulta, sente esse enfoque sistêmico como uma liberação e uma fonte de força.




A quinta ordem da ajuda

O trabalho da constelação familiar aproxima o que antes estava separado. Nesse sentido, ele está a serviço da reconciliação, sobretudo com os pais. O que impede essa reconciliação é a distinção entre bons e maus membros da família, tal como é feita por muitos ajudantes, sob o influxo de sua consciência e de uma opinião pública presa nos limites dessa consciência. Por exemplo, quando um cliente se queixa de seus pais, das circunstâncias de sua vida ou de seu destino, e quando um ajudante se associa à visão desse cliente, ele serve mais ao conflito e à separação do que à reconciliação. Portanto, alguém só pode ajudar, no sentido da reconciliação, quando imediatamente dá um lugar em sua alma à pessoa de quem o cliente se queixa. Assim, o ajudante antecipa na própria alma o que o cliente ainda precisa realizar na sua.

A quinta ordem da ajuda é portanto o amor a cada pessoa como ela é, por mais que ela seja diferente de mim. Dessa maneira, o ajudante abre a essa pessoa o seu coração, de modo que ela se torna parte dele. Aquilo que se reconciliou em seu coração também pode reconciliar-se no sistema do cliente. A desordem da ajuda seria aqui o julgamento sobre outros, que geralmente é uma condenação, e a indignação moral associada a isso. Quem realmente ajuda, não julga.




A percepção especial
Para poder agir de acordo com as ordens da ajuda, não é preciso qualquer percepção especial. O que eu disse aqui sobre as ordens da ajuda não deve ser aplicado de forma precisa e metódica. Quem tentar isso estará pensando, ao invés de perceber. Ele reflete e recorre a experiências anteriores, em vez de se expor á situação como um todo e apreender dela o essencial. Por isso, essa percepção envolve ambos os aspectos: ela é simultaneamente direcionada e reservada. Nessa percepção, eu me direciono a uma pessoa, porém sem querer algo determinado, a não ser percebê-la interiormente, de uma forma abrangente, e com vistas ao próximo ato que se fizer necessário

Essa percepção surge do centramento. Nela, eu abandono o nível das ponderações, dos propósitos, das distinções e dos medos, e me abro para algo que me move imediatamente, a partir do interior. Aquele que, como representante numa constelação, já se entregou aos movimentos da alma e foi dirigido e impelido por eles de uma forma totalmente surpreendente, sabe de que estou falando. Ele percebe algo que, para além de suas idéias habituais, o torna capaz de ter movimentos precisos, imagens internas, vozes interiores e sensações inabituais.

Esses movimentos o dirigem, por assim dizer, de fora, e simultaneamente de dentro. Perceber e agir acontecem aqui em conjunto. Essa percepção é, portanto, menos receptiva e reprodutiva. Ela é produtiva; leva à ação, e se amplia e aprofunda no agir.

A ajuda que decorre dessa percepção é geralmente de curta duração. Ela fica no essencial, mostra o próximo passo a fazer, retira-se rapidamente e despede o outro imediatamente em sua liberdade. É uma ajuda de passagem. Há um encontro, uma indicação, e cada um volta a trilhar o próprio caminho. Essa percepção reconhece quando a ajuda é conveniente e quando seria antes danosa. Reconhece quando a ajuda coloca tutela ao invés de promover, e quando serve para remediar antes a própria necessidade do que a do outro. E ela é modesta.

Observação, percepção, compreensão, intuição, sintonia

Talvez seja útil descrever aqui ainda as diferentes formas de conhecimento, para que, quando ajudamos, possamos recorrer ao maior número delas que for possível, e escolher entre elas. Começo pela observação.

A observação é aguda e precisa, e tem em vista os detalhes. Como é tão exata, é também limitada. Escapa-lhe o entorno, tanto o mais próximo quando o mais distante. Pelo fato de ser tão exata, ela é próxima, incisiva, invasiva e, de certa maneira, impiedosa e agressiva. Ela é condição para a ciência exata e para a técnica moderna decorrente dela.

A percepção é distanciada. Ela precisa da distância. Ela percebe simultaneamente várias coisas, olha em conjunto, ganha uma impressão do todo, vê os detalhes em seu entorno e em seu lugar. Contudo, é imprecisa no que toca aos detalhes. Este é um dos lados da percepção. O outro lado é que ela entende o observado e o percebido. Ela entende o significado de uma coisa ou de um processo observação e percebido. Ela vê, por assim dizer, por trás do observado e do percebido, entende o seu sentido. Acrescenta, portanto, à observação e à percepção externa uma compreensão.

A compreensão pressupõe observação e percepção. Sem observação e percepção, também não existe compreensão. E vice-versa: sem compreensão, o observado e percebido permanece sem relação. Observação, percepção e compreensão compõem um todo. Somente quando atuam em conjunto é que percebemos de uma forma que nos permite agir de forma significativa e, principalmente, também ajudar de uma forma significativa.

Na execução e na ação, freqüentemente aparece ainda um quarto elemento: a intuição. Ela tem afinidade com a compreensão, assemelha-se a ela, mas não é a mesma coisa. A intuição é a compreensão súbita do próximo passo a dar. A compreensão é muitas vezes geral, entende todo o contexto e todo o processo. A intuição, em contraposição, reconhece o próximo passo e, por isso, é exata. Portanto, a relação entre a intuição e a compreensão é semelhante à relação entre a observação e a percepção.

Sintonia é uma percepção a partir do interior, num sentido amplo. Como a intuição, ela também se direciona para a ação, principalmente para a ação de ajuda. A sintonia exige que eu entre na mesma vibração do outro, alcance a mesma faixa de onda, sintonize com ele e o entenda assim. Para entendê-lo, também preciso ficar em sintonia com sua origem, principalmente com seus pais, mas também com seu destino, suas possibilidades, seus limites, e também com as conseqüências de seu comportamento e de sua culpa; e, finalmente, com sua morte.

Ficando em sintonia, eu me despeço, portanto, de minhas intenções, de meu juízo, de meu superego e de suas exigências sobre o que eu devo e preciso ser. Isso quer dizer: fico em sintonia comigo mesmo, da mesma forma que com o outro. Dessa maneira, o outro também pode ficar em sintonia comigo, sem se perder, sem precisar temer-me. Da mesma forma, também posso ficar em sintonia com ele permanecendo em mim mesmo. Não me entrego a ele, mas mantenho distancia na sintonia. Com isso, ao ajudá-lo, posso perceber exatamente o que posso fazer e o que tenho o direito de fazer. Por esta razão, a sintonia é também passageira. Ela dura apenas enquanto dura a ação da ajuda. Depois, cada um volta à sua própria vibração. Por esta razão, não existe na sintonia transferência nem contratransferência, nem a chamada relação terapêutica. Portanto, um não assume a responsabilidade pelo outro. Cada um permanece livre do outro.




Sobre o movimento interrompido

Quando uma criança pequena não teve acesso à mãe ou ao pai, embora precisasse deles com urgência e ansiasse por eles, por exemplo, numa longa internação hospitalar, esse anseio se transforma em dor de perda, em desespero e raiva. A partir daí, a criança se retrai diante de seus pais e, mais tarde, também de outras pessoas, embora anseie por eles. Essas conseqüências de um movimento amoroso precocemente interrompido são superadas quando o movimento original é retomado e levado a seu termo. Nesse processo, o ajudante representa a mãe ou o pai daquele tempo, e o cliente pode completar o movimento interrompido, como a criança de então.


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