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sexta-feira, 30 de janeiro de 2015

Dança do Jarro

No ano Novo egípcio, antes do sol RA surgir, brilhava a estrela Sirius (Isis Sopidut) Anunciando a Luz. Neste momento o Espírito das Águas (Hâpi) se manifestava, trazendo fertilidade e fartura para a nação. O faraó compartilhava com Hâpi a essência e como força renovado enchia novamente o jarro com a água do rio, enquanto os sacerdotes dançavam. Os sacerdotes entoavam um hino de louvor a Hâpi. (Yasmin - http://www.portalyasmin.net/jarro.htm)
O faraó, junto com os sacerdotes e sacerdotisas, vinham ao Rio Nilo cumprir um ritual sagrado, portando um jarro com água que simbolizava a energia espiritual, trazida para que o rio inundasse os campos e depositasse o húmus fértil.
A dança do jarro é uma representação de uma parte da cultura egípcia, sendo uma dança de folclorização, surgida entre os beduínos (povos do deserto).
Uma dança de reverência à água, que representa a vida e seu estilo 
pode ser praticado de duas maneiras: como ritual e no folclore.
A água era escassa e por isso sagrada no Egito Antigo, e só era obtida após as cheias do Rio Nilo. As mulheres, ao encherem seus jarros com água do Nilo, celebravam a vida através de movimentos de seus corpos com o jarro. Por isso é uma dança alegre, de celebração, comemoração.


Segundo Hanna Aisha: A bailarina representa e interpreta a rotina das beduínas, que caminhavam de sua tenda até o oásis, onde descansavam, refrescavam-se com a água do rio, pegavam um pouco de água em seus jarros e retornavam à sua tenda. É também conhecida como dança do rio Nilo. Como ritual, as mulheres cultuavam os elementos da criação, principalmente a água, elemento vital no antigo Egito. Era executada em cerimônias presididas pelos faraós à beira do rio Nilo, para pedir ao rio que inundasse as terras em suas margens, possibilitando as plantações e as boas colheitas. Representa fertilidade. Aqui, as músicas são mais lentas e se utilizam movimentos sinuosos, representando os banhos das Sacerdotisas. (http://khandara.multiply.com/journal/item/5)
Conhecida também como Dança do Nilo, como Raks Al Balaas, e também como dança da Samaritana. O traje mais recomendado para a apresentação é o vestido, ou outro que mantenha a barriga coberta.
O jarro pode ser de barro (ou imitando barro), ou de cerâmica (mais pesdos), ou enfeitado, depende da preferência. Os ritmos mais adequados são o Said e o Falahi (falahin - do campo).
Os gestos representando o contato com a água, banho, brincadeiras e sede, aliados ao charme, aos passos simples e alegres e à felicidade de estar desfrutando desse rio fértil compõem a Dança com Jarro. "Lembrando que o ritmo fallahi não é ritmo obrigatório até porque, como disse, pode-se dançar com o jarro de uma forma mais lenta e ritualística em que a mulher se banha, de maneira a se purificar e se valorizar."(Hanna)

Os movimentos desta dança são alegres, descontraídos, animados. A bailarina faz movimentos com o jarro, além de colocá-lo algumas vezes sobre partes do corpo, como a cabeça, cintura e ombros.

Para Najla (http://www.najladancadoventre.com/index.php?pagina=7) na versão mística, a água representa o resgate da intuição e sentimentos. Para os egípcios representa o coração. A água sempre representa a pureza e a limpeza das energias.
Tamaris Fontanella

sexta-feira, 23 de janeiro de 2015

Estilo Tribal (ATS, Fusion e Neo Tribal)

Tribal?
A palavra tribal deriva de tribo:
tribo
s. f.
1. Cada uma das divisões dos povos da Antiguidade.
Na dança relacionamos o Tribal principalmente com a arte dos povos, mas também com qualquer arte de dança de uma determina tribo ou grupo social e/ou histórico com relevância para a história da arte na humanidade.
Dessa forma temos que o estilo de dança tribal não é um resgate, uma releitura do antigo, e sim uma nova forma de expressão da energia da dança da humanidade.



História Tribal
Tribal ATS
Enraizadas em um movimento de os E.U.A na década de 70, principalmente impulsionada por grupos "folclóricos" que se apresentavam nas feiras na Califórnia.

Inspirado nas culturas tribais Oriente Próximo, Médio Oriente, Norte de África / Magrebe, e da Espanha, o então o nome de "California Tribal Bellydance" foi, e é atualmente influenciado pela dança do ventre.
O grupo precursor foi o "Bal Anat", grupo de raiz folclórica, trazendo apresentações com espadas, cobras e até mágicas como entretenimento. nada nos espanta nessa forma de apresentação teatral quando reconhecemos a sua idealizadora: Jamila Salimpour. Jamila veio de uma família circense, apresentava-se muito em festivais medievais e era craque em incrementar seu figurino para a beleza de quem assistia seus espetáculos.
As bailarinas do Bal Anat representavam diferentes tribos baseadas (principalmente países árabes, Índia, Paquistão) em lendas tradicionais, e muitas de suas alunos foram montando seus grupos de dança com suas diferentes visões.
Nos anos 80, novas trupes já haviam se espalhado pelos EUA.

Masha Archer, discípula de Jamila, e sua aluna Carolena Nericcio, obteram da tecnicas do Estilo Tribal criadas por Jamila um melhor desempenho de suas bailarinas. Englobaram em sua técnica os trabalhos de repetiçao e condicionamento muscular (e mental) do Ballet Classico, as posturas oriundas da dança flamenca, inovações cênicas, e figurinos mais adaptados aos movimentos das danças etnicas e aos movimentos do corpo. Incentivada pelas diferenciaçoes do novo estilo, Carolena e sua trupe (Fat Chance Belly Dance) deram novos contornos a história do Estilo Tribal.
A partir dos anos 90 o Tribal ganhou o mundo surgiram a trupe Gypsy Caravan e Hahbi Ru.


Tribal Fusion e Neo Tribal
Nos anos de 1990, o estilo Tribal passou a demonstrar mais força com a presença da dança indiana, o flamenco, técnicas de dança moderna e de jazz.
Passamos a partir daí ter duas vertertes a Fusion e o Neo Tribal.
Ambos sub-estilos, se podemos dizer assim, já não se mantém tão presos ao ATS, trabalham com peças coreografadas ganhando liberdade de movimentos, adições, inovações, acessórios e figurinos. O que mostra a constante evolução da modalidade Tribal.
O Neo tribal traz elementos mais fortes e menos repetição das etapas, também as influências do ballet e do jazz. Deixa de ser somente uma dança de grupo e passam a ter duplas e solos. Com figurinos muito próximos ao ATS trazem uma gama maior de criatividade na força das cores e da expressão da identidade para determinada coregografia, ou ocasião, se libertando um pouco da identidade grupo universal.
O Tribal Fusion abre uma vasta gama de possibilidades. São explorados muito além dos ritmos árabes, hindus, aflamencados, e outros como os havaianos, australianos, irlandeses, etc. Para cada tipo de fusão temos determinações como Urban Dance, Bellywood, Bellynesian, Gothic Fusion, Gypsy Fusion ... É muito comum a escolha de músicas já fusionadas com looppings e batidas eletrônicas (world music) trazendo os modernos como o street dance, hip hop, funk, dance club, costumando ter um estilo mais minimalista, trazendo estilos ciganos, góticos, metal, industrial, cabaret.
Traz como referências: Rachel BriceMardi LoveSharon KiharaZoe JaKes, Frèdèrique.



Na minha vida

Para mim a referência e contato com o mudo Tribal foi com o Damballah (criado por Bety desde 2005) em um evento que organizei (1o. Encontro Anual da Tradição dos Pentáculos).
Como dizem o Tribal acha você, ela te escolhe, pois é foi assim! Apaxonei na hora pela energia do sagrado feminino que a dança gerava e fui as aulas, estudos, ensaios, apresentações.
Abrimos o Espaço Anima e a Bety veio com a gente. Tudo de bom para fazer aulas e aprender com a Mestra em casa! E me torno uma das alunas integrantes nas apresentações do Damballah.
Em 2007 por trabalhar já há algum tempo com o Sagrado Feminino e a Dança como expressão e crescimento da mulher idealizo a Theadança.
Somente esse trabalho junto aos grupos e jornadas da terapia da Mulher não bastaram para mim e para as deusas que acompanham o caminhar do sagrado feminino, e as aulas em Theadança surgiram em 2008.
Com essa oportunidade fui criando a minha própria identidade dentro do Tribal e nasce em 2009 o grupo Manawa decorente do propósito da Theadança. Tenho aí um momento de decisão de cisão com a identidade do Damballah na dança e me separo totalmente da Bety na dança e no trabalho.

O Manawa tem como objetivo a expressão do sagrado feminino trazendo na concepção o estilo ATS, unindo as danças ancestrais de devoção (orientais, polinésias e indo-européias), concedendo assim toques ao estilo Neo-Tribal e Fusion em suas coreografias, resgatando uma atmosfera onde a mulher está mergulhada em segredos próprios segredos e poderes, que certamente é revelado na prática da dança e no contato consigo.
No Brasil há outros grupos e dançarinas maravilhosas, cito em suma (me desculpem se esqueci alguém): Cia Lunay, Iman, Ashaki, Grupo Airam, Gypsy Fusion Rhada, Vania Psyche, Mizna, Trupe do Sul, Patrícia Fox, Katri Aysel, Paula Sampaio, Joline Andrade, Shakti Shala, Mariana Quadros, Hally Hauff.



Finalizando
Esta é uma habilidade que só desenvolve durante muito tempo e concentrado estudo da dança. Me considro a cada dia uma aprendiz, aprendiz da dança, da cultura, do tempo, de mim mesma, do sagrado feminino.
Necessita da aprendizagem de outras formas de dança, não só dança ventre ou outra, ajuda muito no desenvolvimento psicoemocional, bem como traz efeitos benéficos para sua saúde e seu corpo e oferece nova inspiração para incorporar a criatividade na sua vida!
E novamente trago a máximo de que não escolhemos trabalhar o nossa energia tribal, pois ela é sagrada em seu contexto de ancestralidade e traz a força do nosso feminino.
Essa energia latente um momento desperta e ela pega você!
Traz uma expressão da meditação sobre a feminilidade, em toda a sua sensualidade, sexualidade, expressão, poder e espiritualidade ... mas eu sou suspeita ... já estou contaminada :)
Lilililili Hey