Se você aceita a si mesmo, esse é começo da aceitação de tudo. Se rejeita a si mesmo, você está basicamente rejeitando o universo; se rejeita a si mesmo, você está rejeitando a vida. Se aceita a si mesmo, você aceitou a vida; então, não há mais nada a fazer além de sentir prazer, celebrar. Não há do que se queixar, não há ressentimentos; você se sente grato. Então, a vida é boa e a morte é boa; então, a alegria é boa e a tristeza é boa; então, estar com a pessoa amada é bom e estar sozinho é bom. Então, tudo o que acontece é bom, porque acontece a partir do todo. Portanto, eu gostaria de lhe dizer: aceite a si mesmo como você é. E essa é a coisa mais difícil do mundo, porque vai contra o seu treinamento, a sua educação, a sua cultura. Desde o início da vida lhe disseram como você deveria ser. Ninguém nunca lhe disse que você é bom assim como é; eles sempre puseram programas na sua mente. Você foi programado pelos pais, pelos padres, pelos políticos, pelos professores você foi programado para apenas uma coisa: simplesmente continuar se aprimorando. Aonde quer que você vá, vai correndo atrás de alguma coisa. Você nunca descansa. Trabalha até a morte.
Não espere pelo amanhã, pois ele nunca vem. Viva o dia de hoje! Do contrário, tudo perde a graça, torna-se melancólico e sem brilho. Aceite a si mesmo, ame a si mesmo; você é uma criação de Deus. A assinatura de Deus está em você e você é especial, único. Ninguém mais nunca foi como você e ninguém mais jamais será como você é simplesmente único, incomparável. Aceite isso, ame isso, celebre isso na própria celebração você vai começar a ver a singularidade dos outros, a incomparável beleza dos outros. O amor só é possível quando existe uma profunda aceitação de si mesmo, do outro, do mundo. A aceitação cria um ambiente em que o amor prospera: é o solo em que o amor viceja!
Do livro: Intimidade como confiar em si mesmo e nos outros. Ed. Cultrix
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