"A mulher, mais do que o homem, é capaz de prever o curso dos factos e de dar conselhos, no sentido de harmonizar a conduta humana com o destino. Essa é a razão da sua invulnerabilidade e da sua santidade sacerdotal, como pode ser provado entre os címbrios. É desnecessário repetir as palavras céleres de Tácito sobre o sanctum et providum das mulheres germânicas... Essa postura foi mantida no norte até o cristianismo começar a perseguição às videntes, por considerá-las feiticeiras..."
E. Neuman
E. Neuman
Intuição feminina
Reza a lenda que Deus criou o homem primeiro. Talvez seja exatamente por isso que a mulher já tenha vindo ao mundo numa versão mais atualizada e com direito a alguns upgrades. Prova disso é que você provavelmente já ouviu falar em intuição e ela quase sempre vem acompanhada da palavra ‘feminina’. Não é à toa. Vira e mexe nós somos surpreendidas por aquela vozinha dentro da gente dizendo ‘faz isso’, ‘não faz aquilo’ e que, apesar da semelhança, não são ecos dos conselhos de nossas mães. E se não damos ouvidos, quase sempre terminamos nos lamentando pelos cantos: ‘alguma coisa me dizia que eu não devia... porque eu não ouvi minha intuição?’.
Essa palavras acima são de Luciana Esteves, do Bolsa de Mulher, em o Estilo de Viver.
Todas nós sabemos que todos nascemos com a intuição aguçada, mas, com o passar do tempo, aos poucos, parece que os homens vão deixando essa voz interior, chamada “sexto sentido”, sumir dentro de si.
Essa palavras acima são de Luciana Esteves, do Bolsa de Mulher, em o Estilo de Viver.
Todas nós sabemos que todos nascemos com a intuição aguçada, mas, com o passar do tempo, aos poucos, parece que os homens vão deixando essa voz interior, chamada “sexto sentido”, sumir dentro de si.
Mas o que será determinante para que esse sexto sentido tenha
se tornado hoje para a maioria como "Intuição feminina"?
Este é um segredo do gênero feminino.
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É certo que existem dados científicos que atestam as diferenças existentes entre o cérebro masculino e feminino desde o desenvolvimento fetal até a fase adulta. A mulher tem, em seu cérebro, mais pontos de transmissão entre seus dois hemisférios e ainda mais, consegue ouvir perfeitamente enquanto fala – algo que é por demais complicado para o homem.
Conseqüentemente, nós mulheres temos a capacidade espetacular para lembrar de detalhes de acontecimentos passados, associada à habilidade de detectar intenções por detrás de ações.
Carl Jung comparou a intuição a uma bússola, uma função da psique que desvenda possibilidades. Envolve a comunicação dos dois hemisférios do cérebro: o esquerdo, que é racional e armazena dados concretos - números, palavras e regras; e o direito, responsável pela linguagem não-verbal - símbolos, imagens e sensações. Relacionar o que vem de um e do outro é intuir. Por isso a intuição está diretamente ligada a nós mulheres, à sensibilidade, receptividade, compreensão, subjetividade. Somos mais emocionais do que racionais, mais sensíveis a essa comunicação.
Conseguimos nos concentrar em pormenores que, mesmo não aparentes, estão sutilmente interligados com a ação em si. Assim, percebemos, por exemplo, uma pessoa mal intencionada, não necessariamente na ação dessa pessoa, mas no que motiva esta ação.
Nós mulheres captamos o estado emocional de uma pessoa ouvindo o que ela diz e observando seus gestos e atitudes muito mais facilmente que muito homens.
A intuição feminina advém do interesse e cuidado com os sentimentos e emoções dos outros, por isso, somos capazes de perceber os pequenos detalhes que os envolvem. Na prática, a diferença está no fato de que conseguimos: 1) ler e interpretar os gestos e sinais corporais, não isoladamente, mas em grupos, 2) analisar rapidamente sua coerência, e 3) correlacionar tudo, considerando o contexto. E isso tudo ao mesmo tempo!
Conseqüentemente, nós mulheres temos a capacidade espetacular para lembrar de detalhes de acontecimentos passados, associada à habilidade de detectar intenções por detrás de ações.
Carl Jung comparou a intuição a uma bússola, uma função da psique que desvenda possibilidades. Envolve a comunicação dos dois hemisférios do cérebro: o esquerdo, que é racional e armazena dados concretos - números, palavras e regras; e o direito, responsável pela linguagem não-verbal - símbolos, imagens e sensações. Relacionar o que vem de um e do outro é intuir. Por isso a intuição está diretamente ligada a nós mulheres, à sensibilidade, receptividade, compreensão, subjetividade. Somos mais emocionais do que racionais, mais sensíveis a essa comunicação.
Conseguimos nos concentrar em pormenores que, mesmo não aparentes, estão sutilmente interligados com a ação em si. Assim, percebemos, por exemplo, uma pessoa mal intencionada, não necessariamente na ação dessa pessoa, mas no que motiva esta ação.
Nós mulheres captamos o estado emocional de uma pessoa ouvindo o que ela diz e observando seus gestos e atitudes muito mais facilmente que muito homens.
A intuição feminina advém do interesse e cuidado com os sentimentos e emoções dos outros, por isso, somos capazes de perceber os pequenos detalhes que os envolvem. Na prática, a diferença está no fato de que conseguimos: 1) ler e interpretar os gestos e sinais corporais, não isoladamente, mas em grupos, 2) analisar rapidamente sua coerência, e 3) correlacionar tudo, considerando o contexto. E isso tudo ao mesmo tempo!
Mas herdamos isso de tempos bem longínquos, de quando a sociedade era matrifocal, ou seja, centrada na figura da mulher.
O homem admirava sua companheira pois ela era a representação do divino, das estações do ano, das lunações, do dia e da noite. Ela era uma representação da própria Deusa que regia os ciclos da Terra. |
Para sobreviverem melhor os homens e mulheres com suas famílias solitárias começaram a se unir em agrupamentos sociais, ou seja, passaram a viver em coletividade, formando seus grupos ou tribos.
Puderam se espelhar, se reconhecer e se descobrirem olhando uns aos outros, e dividindo-se em tarefas e afazeres.
Os homens por serem mais resistentes estruturalmente dedicaram-se a subsistência da caça e das longas viagens para que pudessem, destas retornar, com bons alimentos, roupas, madeiras e objetos para a estrutura de suas aldeias.
As mulheres se dedicaram a plantação, a criação das crianças, o artesanato, aos afazeres e da manutenção dessas aldeias enquanto os homens estavam fora.
Dessa forma nossas Antigas Mulheres puderam observar mais, vivenciar mais, os momentos o que aconteciam a sua volta.
Talvez venha dessa época, sendo aprimorada ao longo dos anos, a nossa percepção múltipla de acontecimentos, e dessa percepção a nossa sensibilidade de interligar-se a esses momentos aflorando a nossa intuição.
Talvez para você que leia esse artigo eu esteja totalmente errada, mas uma coisa não dá para negar: nós mulheres pressentimos acontecimentos e deduzimos ações antes que elas aconteçam.
Feiticeiras como Erich Neumann diz?
Mas, ...como já dizia Rita Lee, “mulher é bicho esquisito...”.
Puderam se espelhar, se reconhecer e se descobrirem olhando uns aos outros, e dividindo-se em tarefas e afazeres.
Os homens por serem mais resistentes estruturalmente dedicaram-se a subsistência da caça e das longas viagens para que pudessem, destas retornar, com bons alimentos, roupas, madeiras e objetos para a estrutura de suas aldeias.
As mulheres se dedicaram a plantação, a criação das crianças, o artesanato, aos afazeres e da manutenção dessas aldeias enquanto os homens estavam fora.
Dessa forma nossas Antigas Mulheres puderam observar mais, vivenciar mais, os momentos o que aconteciam a sua volta.
Talvez venha dessa época, sendo aprimorada ao longo dos anos, a nossa percepção múltipla de acontecimentos, e dessa percepção a nossa sensibilidade de interligar-se a esses momentos aflorando a nossa intuição.
Talvez para você que leia esse artigo eu esteja totalmente errada, mas uma coisa não dá para negar: nós mulheres pressentimos acontecimentos e deduzimos ações antes que elas aconteçam.
Feiticeiras como Erich Neumann diz?
Mas, ...como já dizia Rita Lee, “mulher é bicho esquisito...”.
Tamaris Fontanella (Ayesha Tamarix)
Terapeuta Analista Corporal, Terapeuta Bioenergética, Holística e Theaterapeuta (Sagrado Feminino).
www.espacoanima.com.br
Terapeuta Analista Corporal, Terapeuta Bioenergética, Holística e Theaterapeuta (Sagrado Feminino).
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