Algumas pessoas acreditam que podem usar a obesidade como uma espécie de proteção mágica contra certos tipos de doença. Por exemplo, pessoas que têm medo de câncer acreditam que se aumentarem de peso estarão livres da doença, por acharem que gordura é sinônimo de saúde. Outras acham que o aumento de peso é uma proteção entre o eu e o corpo e que assim vai amortecer a ameaça de qualquer perigo iminente (real ou imaginário) livrando a pessoa gorda dos duros choques do mundo.
Para outras a regressão à infância na vida atual pode ser suficiente para curar a obesidade crônica que põe em risco a saúde.
A regressão pode revelar que a pessoa em questão, tenha sido humilhada no início da adolescência, por alguém que zombara de seu corpo em desenvolvimento. Assim, tinha que se defender e a sua defesa foi tornar-se obesa para que ninguém mais a achasse atraente e, assim, não voltar a ser magoada.
Quando a verdadeira origem da obesidade pode ser descoberta através da regressão à fonte, seja na infância da existência atual, seja em vidas passadas, o excesso de peso simplesmente desaparece. Se em uma sessão é revivida uma lembrança ou mesmo revista, costuma ser suficiente para reverter essa tendência.
O mesmo acontece se a pessoa tem tendências hereditárias à obesidade. Apesar de a herança genética poder existir, vale lembrar que uma tendência é apenas tendência, não é uma determinação.
A regressão a vidas passadas dá aos clientes a força e também instrumentos necessários para superar qualquer espécie de tendência. Tendências não são inevitáveis, irresistíveis ou irreversíveis. Com a regressão e sua compreensão, uma tendência física pode ser revertida muito facilmente quanto qualquer tendência psicológica.
OS dependentes químicos costumam estar muito conscientes da “eternidade” do seu problema. Às vezes a tendência do vício já vem de uma existência anterior. Ou talvez seja de uma necessidade de mascarar problemas com o uso do álcool ou outras drogas tenham vindo de outra existência, dando a sensação de ser atemporal e eterno.
Nos dois casos, as pessoas que enfrentam o grande desafio da recuperação têm necessidades semelhantes a do obeso, isto é, necessidade de defesa e proteção.
Assim como o excesso de peso, as drogas e o álcool colocam uma barreira entre as pessoas e seus sentimentos, medos e mágoas aplicados por outros. Da mesma forma, impedem que um dependente assuma responsabilidades, pois as pessoas sempre culpam as drogas ou o álcool por seus problemas. È muito fácil usar a dependência para se desculpar dos fracassos, desapontamentos ou erros, em vez de aceitá-los como oportunidade de crescimento.
Em contraste com a obesidade, o consumo abusivo de drogas ou álcool, é um meio de fuga e abstenção, uma vez que esse abuso faz com que lembranças ou sentimentos sejam eliminados.
O embotamento da consciência com drogas e álcool pode ser um meio de suicidar-se lentamente. Com isto, seu consumo abusivo pode ser um meio de evitar ou fugir de questões difíceis de enfrentar. Dependentes de droga ou álcool que se permitem à terapia de regressão a vidas passadas, muitas vezes acabam descobrindo que cometeram suicídio em outras vidas, e o que os levou ao suicídio anteriormente volta agora como uma espécie de vingança. Daí, a necessidade nesta existência de fugir, e usam a dependência como um lento suicídio.
Vale lembrar que o dependente não poderá ser atendido quando está sob a influência da droga, e sim, quando estiver em fase de desintoxicação e se realmente estão dispostos a curar-se das questões centrais de sua vida.
O trabalho com a criança interior e a terapia de regressão a vidas passadas vai ajudá-lo a se libertar tanto da dor original quanto do comportamento desajustado. O dependente pode controlar essa dor, libertar-se dela, e se livrar da dependência que o entorpece e sua falsa proteção.
A recompensa por superar a dependência é preciosa. O processo ajuda no crescimento interior e é através do entendimento, fé e sabedoria que o alcoolismo e o abuso de drogas são superados.
FONTE: A cura através da terapia de VIDAS PASSADAS – BRIAN WEISS
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