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quinta-feira, 31 de janeiro de 2013

Tomar café faz bem?




Grande parte da população tem o costume de consumir café diariamente. Mas até que ponto a cafeína pode ser benéfica ao nosso organismo?
É no café que a substância é encontrada em maior quantidade, em média 100 mg por xícara. Há, porém outros produtos que possuem cafeína em sua composição como chás, refrigerantes, chocolate, medicamentos e bebidas energéticas.

 Fonte: Ballone GJ, Moura EC - Cafeína - in. PsiqWeb, Internet, disponível em http://www.psiqweb.med.br/.

Não existem estudos conclusivos em relação à cafeína, especialmente pelo fato de os efeitos serem variáveis dependendo da genética, fisiologia e tolerância de cada um. A meia-vida da cafeína no organismo, ou seja, o tempo que a substância leva para ser processada, atingir seu pico máximo de concentração e começar a decair, é de cerca de cinco a seis horas. O organismo de mulheres em período de ovulação e as que utilizam métodos contraceptivos orais leva em geral o dobro do tempo. Já com os fumantes freqüentes ocorre o contrário, caindo pela metade o tempo de processamento, o que explica porque essas pessoas em geral consomem mais café. Com o consumo regular se cria uma tolerância, já que o organismo passa a produzir mais receptores para tentar se defender do “ataque” da cafeína, efeito semelhante ao de outras drogas. Ao retirarmos ou reduzirmos drasticamente a quantidade de cafeína consumida podem surgir alguns efeitos colaterais como fadiga, letargia, irritabilidade, náuseas ou espasmos musculares, que desaparecem em cerca de 10 dias. A tolerância também costuma desaparecer nesse mesmo período.
Segundo o costume popular, tomar café ajuda a manter o estado de alerta. Stephen R. Braun, em seu livro “Buzz: The Science and Lore of Alcohol and Caffeine (1997), explica como se dá essa ação. Ao trabalhar nosso cérebro produz adenosina e a concentração desse produto é monitorada pelo nosso sistema nervoso. Quando chega a uma determinada concentração, o organismo recebe o aviso de que está na hora de descansar. A adenosina então age como redutor da pressão sanguínea, da freqüência cardíaca e da temperatura corporal gerando a sensação de sono. A cafeína imita a adenosina e, quando consumida em grande quantidade, se liga aos seus receptores, ocupando-os sem ativá-los. Esse bloqueio dos receptores é como um freio na ação da adenosina, que permite que estimulantes cerebrais, também produzidos no nosso corpo, trabalhem mais livremente. Concluímos, portanto, que a cafeína ajuda a retardar os efeitos do cansaço e não tem função de fornecer energia ao organismo ou melhorar a concentração. O efeito pode ser potencializado por um cochilo de 15 a 20 minutos após o consumo.
Além da função citada, há estudos que indicam vários benefícios em relação ao consumo da cafeína. A substância tem reconhecida ação antioxidante, auxiliando no retardo do envelhecimento. Age como broncodilatador, podendo ser utilizado como paliativo em crises de asma e sendo seu consumo recomendado aos portadores da doença. Em grande quantidade gera um aumento moderado na produção de urina e diminui a reabsorção do sódio, causando um efeito diurético que pode ser útil no alivio de cólicas menstruais. Possui ainda ação analgésica, especialmente em dores de cabeça, reduzindo a dilatação dos vasos sanguíneos do crânio, estando presente na composição de analgésicos e antigripais comerciais associada a outras substancias. Feldman (1994 – citado porBallone GJ) recomenda que portadores de cefaléia crônica deixem de tomar café por um período, visando “limpar o organismo” para que possam se beneficiar da ação proporcionada pela ingestão de duas xícaras de café bem forte durante as crises.
Para tirarmos proveito de nosso cafezinho de cada dia alguns cuidados são importantes. A quantidade considerada benéfica é de no máximo 4,6 mg por kg de peso, o que dá uma média de 3 a 4 xícaras de café por dia para um adulto de 70kg. O consumo por gestantes não deve ultrapassar 200 mg de cafeína por dia já que quantidades maiores pode aumentar o risco de abortamento. Lembrando sempre de contabilizar a quantidade de cafeína presente em outros alimentos. Dê preferência ao café coado, pois substâncias como o cafestol e o kahweol, sabidamente relacionados a riscos cardiovasculares, ficam presos no coador. Deve-se prestar atenção ainda a quantidade de açúcar ou outros adoçantes, especialmente os artificiais.
Pessoas que não tem o hábito de consumir a bebida e querem aproveitar os benefícios devem introduzi-la em sua alimentação gradativamente, evitando efeitos colaterais. Bem como os que fazem uso excessivo devem diminuir as quantidades aos poucos. O segredo, mais uma vez, está no equilíbrio.
Aline Godinho 
aluna do curso de Formação em Terapias Complementares e Holísticas
Fontes:
BALLONE, GJ e MOURA, EC – Cafeína – in. PsiqWeb, Internet, disponível em http://www.psiqweb.med.br, revisto em 2008, acessado em 30/07/2012.
TEIXEIRA, Ricardo – Afinal, café faz bem a saúde?, Internet, disponível em http://www.icbneuro.com.br/, acessado em 30/07/2012.
VAL, Marina – Como romper seu hábito de consumir cafeína diariamente e usar café estrategicamente, Internet, disponível em http://www.gizmodo.com.br/, acessado em 30/07/2012.
VENTURA, Felipe – O que a cafeína realmente faz com seu cérebro, Internet, disponível emhttp://www.gizmodo.com.br/, acessado em 30/07/2012.

quarta-feira, 30 de janeiro de 2013

Atreva-se


Quando o medo é abolido e a verdadeira luz de nosso ser brilha, nada pode deixar de dar certo.
(Angela Cunha)

terça-feira, 29 de janeiro de 2013

A maneira como você está vivendo cria sua doença



Felicidade é a natureza do homem. Você não precisa se preocupar absolutamente sobre a felicidade, ela já está presente. Ela está em seu coração – você só precisa parar de ser infeliz, você precisa parar o funcionamento do mecanismo que cria a infelicidade.
Contudo, ninguém parece estar preparado para isso. As pessoas dizem, “Quero a felicidade”. Isso é como se você dissesse, ‘Eu quero saúde’ – e você continua se apegando à sua doença e você não permite a doença ir embora.
Se o doutor prescreve o remédio, você o joga fora; você nunca segue nenhuma receita. Você nunca vai para um passeio matinal, você nunca vai nadar, você nunca vai correr na praia, você nunca pratica qualquer exercício. Você continua comendo obsessivamente, você continua destruindo sua saúde – e continuamente você segue perguntando onde encontrar saúde. Mas você não muda o mecanismo que cria a enfermidade.
Saúde não é alguma coisa a ser alcançada em algum lugar, ela não é um objeto. Saúde é um jeito de viver totalmente diferente. A maneira que você está vivendo cria enfermidade, a maneira que você está vivendo cria miséria.
Por exemplo, as pessoas chegam para mim e dizem que gostariam de ser felizes, mas elas não podem abandonar seus ciúmes. Se você não pode abandonar seu ciúme, o amor nunca irá crescer – as ervas daninhas do ciúme destruirão a rosa do amor. E quando o amor não cresce, você não pode ser feliz. Porque quem pode ser feliz sem o amor crescer? A menos que essa rosa floresça em você, a menos que essa fragrância seja liberada, você não pode ser feliz.
Agora as pessoas querem felicidade – mas apenas por querer, você não pode obtê-la. Querer não é o bastante. Você terá que penetrar no fenômeno da sua miséria, como você a cria – como em primeiro lugar você se tornou miserável, como você continua se tornando miserável a cada dia – qual é a sua técnica?
Porque felicidade é um fenômeno natural – se alguém está feliz não há nenhuma habilidade nisso, se alguém está feliz, não necessita de nenhum talento para ser feliz.
Os animais são felizes, as árvores são felizes, os pássaros são felizes. Toda a existência é feliz, exceto o homem. Somente o homem é tão engenhoso para criar infelicidade – ninguém mais parece ser tão talentoso. Portanto, quando você está feliz, isso é simples, é inocente, não é nada para se gabar. Mas quando você está infeliz, você está fazendo grandes coisas a si mesmo; você está fazendo algo realmente difícil.
Osho

segunda-feira, 28 de janeiro de 2013

Senhora das Feras - Creatix Cósmica - Relacionamentos


O que eu quero é a união
de um jeito agradável e apropriado
Começo a dança com o outro
sabendo que ela me levará
a todos os lugares que temo
a alguns lugares que amo
a muitos lugares que precisam de cura
Ouço com o coração
e comunico-me de um lugar de autoconhecimento
Conscientemente me entrego
e sei como me resgatar
Vejo-me refletida
tão perfeitamente no outro
que inicio minha jornada mais importante
para buscar e exigir
mais de que eu sou


Mitologia
A Deusa representada pela Senhora das Feras era conhecida pelo povo da Suméria, de Creta e do vale do Indo (Índia).
Seu nome é amplamente conhecido por causa do culto à sua escrita ancestral.
Ela também era conhecida como a Creatrix Cósmica, a força criativa fértil, doadora de vida.
Seus animais especiais eram considerados manifestações sagradas da própria divindade.
Ela aqui é representada como uma mulher grávida, cercada de animais prenhes, o que demonstra que ela é uma imagem muito forte de fertilidade.
Normalmente ela aparece entronizada com um leão ao seu lado, indicando soberania e força.

Era a Senhora dos Animais que chega até nós nas viagens xamânicas, o Universo da Pré-história, no qual o ser humano sonhava o grande Sonho, grandes dimensões expressavam o poder da gestação - o Ovo Cósmico, círculos concêntricos, mulheres avantajadas com protuberantes seios, nádegas e barriga, traziam este poder. Nádegas para parir, barriga para gerar e os seios para nutrir. É a Mãe Creatrix, outra de Suas mil faces.

Mais próxima dos tempos conhecidos, a Mãe Terra revela outras diferentes faces. Na Suméria, aparece como a muito popular Inanna, de dupla personalidade: de manhã é uma valorosa "Senhora das Batalhas", Deusa dos Heróis; à noite torna-se a Deusa da fertilidade, dos prazeres e do amor. As "prostitutas Sagradas" são suas Sacerdotisas, e todas as mulheres da Suméria tinham como obrigação para com a Deusa Inanna se oferecerem sexualmente no templo para os estrangeiros pelo menos uma vez por ano. Os opostos que se encontram, se harmonizam, e que é o grande poder da Madona Negra, aqui se revelam ! O Sagrado e o profano.




Na Babilônia, Ela é Isthar.
Entre os hebreus, é Astarte.
Na Frigia, Ela é Cibele (a Diana dos 9 fogos), indicativo de fertilidade.
No Egito, Ela é Isis e ainda aparece na face de Nerth a mais velha e sábia das Deusas.
Ela é o céu noturno que se arqueia sobre a Terra, formando com suas mãos e pés as portas da Vida e da Morte.
Da Grécia, nós temos acesso ao mais rico acervo sobre a Mãe Terra. Da cultura Cretense, Mar Egeu, chega até nós suas sacerdotisas vestidas de peles com os seios à mostra e com serpentes e conchas ao seu redor. Ela, a Mãe Terra, é a Mãe Animal que, como cabra, porca ou vaca, alimenta o pequenino Zeus. No centro deste poderosíssimo culto à fertilidade, vamos encontrar o touro, o duplo machado, o Minotauro e o Labirinto.
A Deusa de Creta - Deméter - é a Senhora do Mundo Inferior, das profundezas da Terra e da Morte. Seu ventre terreno é o ventre também da fertilidade de onde a vida emana. Harmonizar estes Opostos é a principal Força da Madona Negra, ela que é o Negro da Luz. Como doadora de vida, Ela é o útero eterno que, na tradição Yorubá, é a representação da totalidade, o conteúdo e o continente criados.
Arquétipo vivo, Ela é o Orixá Oxum, é a representação deste poder da Madona Negra no Candomblé. Senhora de todas as águas, que é o sangue da Terra, é representada também como um peixe mítico ou pássaro. Salve OXUM !



Siginificado da carta
A Senhora das Feras caminha lenta e serenamente para dentro de sua vida para dizer que é hora de você concentrar-se em relacionamentos que a apóiem e alimentem, com o filho, em gestação, com o animal (ou animais) na sua vida, um amante, a família, amigos e ou colegas de trabalho.
Relacionar-se com os outros possibilitará que você veja os aspectos de si mesma que normalmente não vê.
Os relacionamentos são o espelho no qual você pode ver realmente quem é.
A totalidade é alimentada quando você enxerga quem de fato é, aceita o que vê, e tenta curar o que precisa ser curado.


Você está mantendo um relacionamento que aperta todos os seus bastões, traz à tona todas as suas questões, faz você se sentir como “uma mulher à beira de um ataque de nervos”? 
Se todos se comprometessem a fazer a sua parte, se todos se dispusessem a aceitar os próprios aspectos, sua parcela de responsabilidade, isso poderia ser uma mina de ouro.
Talvez você esteja mantendo um relacionamento ofensivo, que a magoa continuamente, sem fatores atenuantes, ou um relacionamento em que seu parceiro não está atento a essas questões.


Este poderia ser o momento de juntas suas forças, lamber as feridas e ir adiante. Talvez um pouco mais de comunicação ou aceitação possa ajudar essa relação. Se você deseja um relacionamento, este é o momento de abrir-se e comprometer-se. A Senhora das Feras diz que a dança do relacionamento é o método rápido para evoluir a consciência e o poder pessoal. Ela é alegre, dolorosa, frustrante, animadora, aniquilante, e vale completamente a pena.


Fontes: Oráculo da Deusa - Amy Sophia Marashinsky e A Madona Negra e suas mil faces - Carminha Levy

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domingo, 27 de janeiro de 2013

A mulher-Atena: transformando sonhos em realidade


Artigo apresentado como requisito à Formação em Psicoterapia Corporal (Centro reichiano) por Tamaris Fontanella em agosto/2008

Resumo

Na atual sociedade vemos uma transformação do Sagrado Feminino. Uma nova tendência de mulheres em contato consigo mesmas transformando seus propósitos e sonhos em objetivos. Essa busca do reencontro com a Deusa Interior vem trazendo o arquétipo da mulher-Atena como a vanguarda de uma geração feminina de busca da igualdade social, de pensamentos e de transformação de sonhos reprimidos em realidade.

Palavras-chave: Arquétipo, Deusa, Mulher-Atena, Realidade, Sagrado feminino.





Se olharmos à nossa volta, veremos muitos sinais evidentes de um surgimento de uma nova lucidez feminina.

Entretanto devido à rica variedade dos tantos diferentes tipos de mulheres fica difícil determinar com precisão as origens dessas transformações na consciência feminina, mas de fato podemos apontar que a relação da mulher com ela mesma, o resgate da auto-estima nas sociedades ocidentais, o controle de natalidade que as liberou da sucessão de gravidezes, um melhor sistema de saúde e o acesso mais facilitado a informações sobre doenças sexualmente transmissíveis e métodos anticoncepcionais, a abertura de carreiras profissionais nos mercados urbanos, uma legislação mais liberal para o divórcio que permitiu que estas saíssem de casamentos destrutivos sem um estigma social externo contribuíram para essa lucidez de uma nova classe feminina.

Classe feminina hoje, que não está um mar de rosas, mas que toma atitudes diante da sua sexualidade, transformando hábitos, tradições, anseios sexuais e espirituais e estão descobrindo que por suas forças interiores podem provocar mudanças da sua própria realidade em direção ao autoprazer e realização na busca das Deusas Interiores.

Os arquétipos mais ativos na vida das mulheres modernas e na sociedade contemporânea, segundo Woolger&Woolger são: “a mulher-Atena, a mulher-Afrodite, a mulher-Perséfone, a mulher-Ártemis, a mulher-Deméter e a mulher-Hera” (WOOLGER&WOOLGER, 2007, p. 15).

Todas têm seus objetivos e ideais bem traçados e embora possam se mesclar em diversos momentos da vida feminina, uma delas chama mais a atenção em nossa sociedade pela sua busca de equiparação com o mundo masculino: a mulher-Atena.

A busca da realização profissional numa carreira regida pela deusa da sabedoria e da civilização resume a mulher-Atena. Muito mais pode ser entendido da posição desse arquétipo do Sagrado Feminino quando revemos o seu nascimento na Mitologia.


Na versão mais antiga do nascimento do mito de Atena, a de Hesíodo, a Deusa fora originalmente gerada de uma deusa guerreira, Métis, porém foi colocada no mundo diretamente de um corpo masculino:

“Zeus engravidara Métis, a Titã. Temendo um oráculo que decretara ser um menino que iria depô-lo, Zeus engodou Métis e a engoliu. Mas a criança continuou a crescer dentro de Zeus até que, por fim, ele veio a sofrer de dores de cabeça tão atrozes que convocou Hefaístos, o ferreiro, para rachar-lhe o crânio com um machado. Com um grito de batalha selvagem, Atena saltou para fora, inteiramente armada” (TORRANO, 1991, p. 887).


A Deusa Atena, Minerva para os latinos, nasce assim da cabeça de Zeus, armada, pronta para a batalha, protegida com uma armadura dos pés a cabeça, sem ter conhecido ou ter tido contato com sua mãe durante a gestação, retratando um momento histórico em que o patriarcado se impõe sobre a ordem anterior do matriarcado.

“Amiga dos heróis, mas especialmente do heroísmo (...) Atena é uma mulher, mas é como se fosse um homem; ou então é como se fosse de outra espécie, uma amiga fiel a quem pode contar tudo, contando que seja lícito e justo” (NARDINI, 1982, p. 27), e conforme o mito vai se desenrolando, essa Deusa torna-se uma boa companheira para seu pai e uma íntima conselheira.

Por sua proximidade com o deus supremo, Zeus, ocupa um lugar de eminência no panteão grego:
“Mas ela é também Providência estrita e justiceira: sentada ao lado de Zeus, é a única a saber onde jazem ocultos os raios das tempestades, a deter pleno direito e poder de usá-los e utilizar a égide, o terrível escudo de seu pai, Zeus, com quem tem inúmeros traços e epítetos em comum e com quem é muitas vezes adorada em conjunto, nos locais mais antigos de seu culto” (KERÉNYI, 1978, p.8-9).

No mundo moderno é muito fácil identificar a mulher-Atena, pois em todos os sentidos “ela está no mundo (...) sempre em evidência por ser extrovertida, prática e inteligente” (WOOLGER&WOOLGER, 2007, p. 41), mostra que “pensar bem, manter a cabeça no auge de uma situação emocional e elaborar boas táticas em meio ao conflito são atributos naturais” (BOLEN, 1973, p. 78).

Todavia, Woolger&Woolger (2007, p. 68) identifica que apesar de sua força, de seu brilho e de sua independência, há um paradoxo tradicional de Atena a de uma donzela vestindo uma armadura.

Quanto mais energia a mulher-Atena dedica a desenvolver-se como alguém bem sucedida no mundo, graças a uma couraça protetora, oculta sua vulnerabilidade de menina de modo que em sua androgenia esconde um conflito de tensão não resolvido. Em seu exterior duro permanece oculta a impossibilidade de se expressar e assim tornando-se insegura no que tange encontrar sua identidade feminina integral.

De acordo com Reich (1995, p. 56), a couraça serve por um lado como proteção contra os estímulos externos e, por outro, garante a obtenção do controle sobre a libido, e essa função de defesa “combina-se com a projeção de relações infantis com o mundo exterior” (REICH, 1995, p.60) como meio de evitar o que é desagradável e, por fim, “de consumir quantidade recalcadas de energia pulsional e/ou quantidade que escaparam à repressão” (REICH, 1995, p.60).

Nascida da mente-intelecto em guerra psíquica do pai, Zeus, a deusa Atena, tornou-se distante da natural meiguice de uma mãe acolhedora, ou protetora, ou necessária para uma identificação das raízes da feminilidade, “presa num círculo vicioso cuja realidade sua mente nega” (WOOLGER&WOOLGER, 2007, p. 69).

Embora recebera um certo apoio do mundo paternal, tornou-se uma mulher ferida, que Woolger&Woolger (2007, p. 69) descreve essa sendo incapaz de atuar plenamente em qualquer um dos dois planos (feminino ou masculino), de tal forma que suas perturbações lhe consomem as energias gerando um conflito entre a camada mais profunda e uma angustiante luta interna e externa contra a tirania e opressão. Resultando como projeção de sua personalidade uma alta intensidade de raiva como descarga energética.

A altivez surge como um sentimento defensivo, e o rigor perante si mesma e o mundo como uma inflexibilidade: “O conceito de rigidez deriva da tendência, destas pessoas, a se manterem eretas, de orgulho. A cabeça, portanto, é portada bem erguida, (e) a coluna reta” (LOWEN, 1982, p.146), como também um bloqueio do terceiro nível (pescoço) explicando um “narcisismo secundário, com manifestações, não de egoísmo, mas de egotismo” (NAVARRO, 1985, p. 81), como uma grande guerreira armada e pronta para a batalha desde o seu nascimento.

O grande medo do indivíduo rígido, segundo Lowen (1982, p.146), é a de ceder e de tornar-se fraco e vulnerável, pois isto se igualaria a submeter-se a uma tendência masoquista que há subjacente.

A resistência desse caráter rígido serve como meio de evitar a negatividade e os sentimentos desagradáveis, estabelecendo e preservando um “equilíbrio psíquico (ainda que neurótico)” (REICH, 1995, p.60).

Quanto mais neurótico é esse mecanismo interno que Reich (1995, p. 209) designa como caráter fálico-narcisista, mais inoportunos são os modos de comportamento do falso eu e mais espalhafatosamente eles são exibidos, prevalecendo uma autoconfiança, algumas vezes arrogante, energética, desdenhosamente agressivo, expressado como uma necessidade de dominação pelo medo excêntrico.

Calegari (2006, p.2) indica que esse falso eu está ligado à ação e a realização e é narcisista, exigente consigo próprio e com os outros esperando ser amado a partir do que faz, não necessitando mostrar seu amor e anseios, pois teme ser ferido, baseado na função mental e de realização pessoal.

Navarro designa essa caracterialidade, fálico-narcisista, sendo pessoas “caratero-temperamentais, cuja cobertura é de forte intensidade, com caracterialidade desenvolvida, mas inadequada, por serem hiperorgonóticas-desorgonóticas, para controlar manifestações temperamentais. É a psico-neurose caracterial” (NAVARRO, 1995, p.81).

Sendo assim nossas mulheres-Atena possuem uma autopercepção muito consciente, com muita energia, mas esta desorganizada, o que explica “uma tendência à depressão, mas sempre muito bem administrada e compensada” (NAVARRO, 1985, p.81).

Quando uma mulher reconhece a perspicácia e a agudeza de sua mente como uma qualidade feminina ligada a Atena, “está apta a desenvolver uma imagem positiva de si mesma, em vez de temer que esta sendo masculinizada” (BOLEN, 1973, p. 79).

Com um forte espírito de luta, na vanguarda das novas iniciativas, Atena vem ensinar ao Sagrado Feminino o poder da estratégia, da lógica e da sagacidade.

De acordo com Woolger&Woolger (2007, p.58), a armadura é uma metáfora que descreve psicologicamente um ego bem defendido, não facilmente derrubado por críticas ou ataques a seu caráter ou a sua competência, possibilitando a personalidade-Atena ser capaz de encontrar uma resposta à altura e de transformar qualquer confronto em algo vantajoso de forma defensiva ou ofensiva em seu caminho.

A busca da “verdadeira felicidade reside na plena ativação da consciência e no desenvolvimento de seus reais potenciais” (CALEGARI, 2001, p. 141), ampliando a identidade em busca de uma totalidade.

Atena indica que a totalidade da mulher é cultivada quando esta percebe “todos os seus aspectos – tanto os sombrios como os luminosos – e escolhe as suas crenças para que sirvam ao seu mais alto benefício” (MARASHINSKY, 1997, p.131) transformando as suas aspirações em realidade, reconhecendo “o princípio do prazer como base das atitudes conscientes” (LOWEN, 1910, p.227) e fortalecendo as qualidades de sua essência.


REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
BOLEN, Jean Shinoda. Goddesses in Everywoman: a new psychology of woman. Nova York: Harper & Row, 1973.
CALEGARI, Dimas. Da teoria do corpo ao coração: uma visão do homem a partir da energia cósmica. São Paulo: Summus, 2001,
CALEGARI, Dimas. Raízes da Identidade. Apostila do Curso de Formação em Terapia Corporal, São Paulo: 2006.
KERÉNYI, Carl. Athene:Virgin and Mother. Tradution by Murray Stein. Zurique: Spring, 1978.
LOWEN, Alexander. Bioenergética. São Paulo: Summus, 1982.
LOWEN, Alexander. Prazer: uma abordagem criativa da vida. São Paulo: Summus, 1910.
MARASHINSKY, Amy Sophia. O Oráculo da Deusa. São Paulo: Cultrix, 1997.
NARDINI, Bruno. Mitologia: O primeiro encontro. São Paulo: Círculo do Livro, 1982.
NAVARRO, Federico. Caracterologia Pós Reichiana. São Paulo: Summus, 1995.
REICH, Wilhelm. Análise do Caráter. São Paulo: Martins Fontes, 1995.
TORRANO, J.A.A. Hesíodo, Teogonia: a origem dos deuses. São Paulo: Iluminuras, 1991.
WOOLGER, Jennifer Barker & WOOLGER, Roger J. A Deusa Interior: Um guia sobre os eternos mitos femininos que moldam nossas vidas. São Paulo: Cultrix, 2007.

sábado, 26 de janeiro de 2013

Os Fenômenos Paranormais: Sua História e Conceitos





1 – A Parapsicologia e seu Campo

A Psicologia trata de fatos psicológicos ou fatos relacionados com o psiquismo humano. A Parapsicologia trata de fenômenos. Suas causas verdadeiras continuam desconhecidas e por isso, é MARAVILHOSO. Estes fatos ou fenômenos sempre existiram, e continuam existindo nos dias de hoje e por certo continuarão existindo, enquanto existirem os homens, pois todo fato em que a causa é desconhecida, torna-se misterioso e mexe com o imaginário das pessoas e quando a causa é conhecida perde-se o encanto. Estes fenômenos maravilhosos e prodigiosos é o campo da Parapsicologia.
Os homens primitivos da floresta, em luta permanente com os elementos da natureza, começou a ter consciência no seu dia-a-dia da realidade objetiva e subjetiva que antes não tinham, mas não entendiam as causas íntimas desse mundo externo que observavam e parecia maravilhoso, misterioso e FANTÁSTICO.  Os fatos e fenômenos que não se conheciam as causas e não podiam descobrir, produzia uma admiração e inquietude extraordinárias.
Para eles todos os fenômenos da natureza, sol, chuva, trovão, vulcão, fogo etc... eram de causa desconhecida, daí  ficavam intrigados e amedrontados. Neste momento, começaram a ter consciência de que a REALIDADE que observavam era uma REALIDADE FANTÁSTICA, sem dúvida nenhuma.

2 – A Ciência avança, mas a maravilha continua
Hoje, estes fenômenos já são conhecidos, e o seu mistério desapareceu e com ele grande parte de sua maravilha. Mas ainda existem hoje, como existiram em toda a história da humanidade, muitos fenômenos fantásticos, que continuam intrigando, maravilhando e intimidando ao homem moderno.
Por exemplo, temos fatos ocultos do passado, do presente e do futuro, com dias, meses ou muitos anos de antecedência, ou fatos e acontecimentos conhecidos e anunciados a muitos quilômetros de distância, ou de uma mesa que se eleva pelos ares, desafiando, pelo menos “aparentemente”, o princípio da lei da gravidade; ou objetos, que se movimentam, inclusive dentro de recipientes fechados e selados, sem nenhum toque de quem quer que seja; os ruídos e músicas e “vozes”, que se ouvem, sem causa aparente; ou uma adolescente que anda sobre as brasas, sem sentir dor e queimaduras; ou uma pessoa analfabeta e ignorante, que começa a falar línguas estranhas e desconhecidas. Tem também respostas escritas em papéis, sem que ninguém as tenha visto escrever; ou de curas e operações cirúrgicas extraordinárias e instantâneas, realizadas por pessoas sem nenhum preparo científico ou mesmo analfabetas; ou aparições de fantasma de mortos, de aparentes “materializações”, de aparentes “incorporações” de espíritos desencarnados, de desdobramentos de personalidades, de supostos possessos e de supostos “milagres” e poderes extraordinários, atribuídos aos curadores santos ou leigos, aos feiticeiros, faquires ou bruxos...
Tudo está relatado em todo tipo de documento, desde os mais remotos tempos e lugares até os dias atuais, em todos os povos. Encontram em narrativas que são tidas como verídicas, embora sejam extraordinárias, transmitem fatos sobrenaturais, de geração em geração.
Diz o dito popular “que onde há fumaça há fogo”, e partindo deste, cabe a pergunta: como pode fenômenos tão repetidos, atravessar toda a história, todas as épocas, e todos os povos, em todas as áreas geográficas, tendo o testemunho de inúmeras multidões, sejam inexistentes ou fazem parte de um truque ou sugestão, ilusão ou fantasia?!. CONHECE-TE A TI MESMO, disse Sócrates, referindo-se que antes de tudo, se deve reconhecer estes fatos humanos como fatos não só humanos como psicológicos, e a importância de se fazer um estudo imparcial e objetivo, e levá-los a testes laboratoriais. Dessa maneira, os fatos não serão negados e todo o seu conteúdo histórico não poderá ser explicado por FORÇAS EXTERNAS, uma vez que talvez fosse mais sensato encontrá-la dentro de si mesmo e no estudo de suas potencialidades internas.
Muitas vezes, o homem se preocupa quase que exclusivamente das realidades objetivas externas e se mostra completamente desinteressado pelo conhecimento de suas próprias realidades internas. E este ao que parece, é o grande desafio e o grande objetivo do cientista parapsicólogo e da própria Parapsicologia: Buscar soluções e explicações humanas e psicológicas para fatos humanos e psicológicos, dentro do possível, antes de admitir soluções externas, extra-humanas ou sobrenaturais, por mais simples e fáceis que nos possam parecer.

Indicação de texto
Parapsicóloga Myria Pereira Basso
 Tel 3014-3521


FONTE: História da Parapsicologia e seus métodos – Nelson Valente

sexta-feira, 25 de janeiro de 2013

Os incríveis benefícios do chá vermelho


Extraído da erva Camellia Sinensis, assim como o chá branco e o chá verde, o chá vermelho é muito conhecido por seus benefícios, que trazem bons resultados para o corpo sem prejudicar a saúde. Se diferencia em relação aos outros na sua forma de processamento e fermentação, que é um pouco maior que às demais variedades.
Rico em sais minerais, vitamina C, cafeína, antioxidantes como flavonóides e polifenóis que combatem o envelhecimento precoce, o chá vermelho é famoso por acelerar o metabolismo e queimar as calorias.

Quais os benefícios do chá vermelho?

Os benefícios do chá vermelho para nossa saúde são muitos. Além de agir no metabolismo, favorece a redução do colesterol, desintoxica, é antidepressivo e facilita a digestão. Também é muito conhecido por ajudar a queimar as gorduras do organismo através da urina, combater o inchaço e diminuir o apetite.

Vale lembrar que, para ter ótimos resultados, principalmente na redução de peso é necessário aliar uma dieta balanceada ao consumo do chá vermelho.

O aconselhável é tomar até quatro xícaras ao longo do dia. Evite tomar durante o período da noite, por ser rico em cafeína, o chá vermelho pode atrapalhar o sono. Gestantes, pessoas com gastrite e arritmia cardíaca devem evitar consumir o chá vermelho.

O chá vermelho pode ser encontrado em forma de cápsulas, chá de saquinho ou solúvel. Todas estas formas podem ser encontradas nas casas de produtos naturais e possuem a mesma função. Basta escolher qual forma mais agrada e saborear o chá vermelho, aproveitando todos os seus benefícios para a saúde.

fonte:http://www.dicasdemulher.com.br 


quinta-feira, 24 de janeiro de 2013

Carma



Carma é uma palavra sânscrita que significa “ação”. Designa uma força ativa, significando que o resultado dos acontecimentos futuros pode ser influenciado por nossas ações.
Supor que carma é uma energia independente que predestina o curso de toda a nossa vida é incorreto.
Quem cria o carma? Nós mesmos.
O que pensamos, dizemos, fazemos, desejamos e omitimos cria o carma. Não podemos, portanto, sacudir os ombros sempre que nos defrontamos com o sofrimento inevitável.
Dizer que todo o infortúnio é mero resultado do carma equivale a dizer que somos totalmente impotentes diante da vida. Se isso fosse verdade não haveria motivo para se ter qualquer esperança.

Dalai Lama