Ao aplicarmos essa sabedoria nos dias de hoje vemos que a medicina moderna, a psicologia e as terapias alternativas deveriam trabalhar paralelamente, assim como já praticavam os antigos curandeiros, mestres e xamãs em suas técnicas de cura, que, apesar de rudimentares; detectavam o problema, receitavam suas ervas ou intervinham com massagens e acupuntura e conduziam seus rituais de purificação e cura.
Tratavam dos doentes com uma metodologia semelhante a atual, mas mais completa, mesmo sendo rudimentar.
Em resumo, faziam o diagnóstico, aplicavam plantas conhecidas ou intervinham com procedimentos de ações anatômicas, tanto no aspecto físico como no aspecto energético, através dos chacras e meridianos, e completavam com o reequilíbrio psicológico, social e espiritual.
Além disso, conseguiam conceber a doença como um distúrbio que envolvia muito mais do que esse ou aquele órgão, pois viam-na como uma disfunção do ser como um todo.
Mas a racionalidade ocidental mudou as regras do jogo, relegando a segundo plano o conhecimento empírico dos curandeiros e acabando por empurrar para as tribos e comunidades isoladas o uso e progresso dessas técnicas.
Já a rica tradição oriental, com suas filosofias que vão desde o extremo materialismo ao extremo idealismo, abraçou o conhecimento dessas metodologias de tratamento e o desenvolveu de maneira a alcançar grandes progressos no processo de cura.
(Autor: Alex Francisco Paschoalini)
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