Na Índia hindu, Shakti, a deusa, é ativa, poderosa, vital, a força animadora do Universo. O masculino é a força passiva, inerte, adormecida. Cada Shakti tem seu deus ao qual se une no ato sexual. Sem união, nenhum dos dois pode fazer nada. Para os místicos tântricos, a união definitiva com Shakti acontece no momento de morte. Shakti, é representada sentada dentro do ovo luminoso do mundo, é protegida pela serpente kundalini, a emanação da sua própria energia divina.
Um dos mitos relatados por Zimmer conta que, quando os deuses se reuniram para criar o mundo, apenas Shiva, o asceta que passava o tempo em meditação no Himalaia não tomara ainda esposa. Como recusasse a sair do estado de absorção, o mundo não poderia ser criado, e assim esse dois, e ainda outros deuses, procurando uma mulher que dispusesse a viver a dura vida de privações de Shiva, encontraram Sáti, a primeira esposa do deus asceta, que mais tarde, ao se autoimolar por ter sido seu marido desrespeitado, se tornou o símbolo da lealdade da esposa.
Sháktis são as companheiras dos deuses da Trimurti Hindu:
Sarasvati é a Shákti de Brahma
Parvati é a Shákti de Shiva
Lakshmi é a Shákti de Vishnu
O sistema indiano de divindades se refere à Shakti como a manifestação da energia. Shakti, a deusa mãe, também conhecida como ambaa (mãe), ou devi (deusa). É considerada a personificação da energia cósmica em sua forma dinâmica. Shakti é a mãe de Skanda e Ganesha. Acredita-se que Shakti, seja a força e a energia na qual o Universo é criado, preservado, destruído e recriado (pela trindade do Hinduísmo: Brahma, Vishnu e Shiva).
Shakti é adorada em várias formas:
Como RajarajesWari ou Kamakshi, ela é a mãe universal.
Como Uma ou Parvati, ela é a gentil cônjuge de Shiva.
Como Meenakshi - ela é a rainha de Shiva.
Como Durga, ela monta tigre, que grita de forma a atacar. Durga simboliza a vitória do bem contra o mal.
Como Kali, ela destrói e devora todas as formas de demônios. Ela também é a personificação do tempo, e sua forma sombria é simbolizada como o futuro segundo nosso conhecimento.
Acreditar em Shakti como o aspecto feminino de uma divindade é comum na malha religiosa da Índia.
Práticas tântricas envolvendo gestos, cantos e yantras são executados em adoração a Shakti.
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Fonte: Wikipédia e o livro: "O Oráculo da deusa" - Amy Sophia Marashinsky
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