Espaço Ânima sempre com você!

Conheça nosso site institucional

Nossa loja Online

Qualidade e facilidade!

Cursos Online

Diminuindo distâncias, aumentado as oportunidades. Mude sua Vida!

Núcleo de serviços corporativos

Confie na experiência! Saúde e Qualidade de Vida em sua Empresa!

sexta-feira, 28 de junho de 2013

Luz

Arte de Lu Pantoja (Orkut)

quarta-feira, 26 de junho de 2013

Sagrado Feminino


quinta-feira, 6 de junho de 2013

A repressão do feminino


O que a repressão do feminino faz conosco, como indivíduos e sociedade? Como podemos nos "regenerar"?
Quando o princípio feminino de Eros é reprimido, não há relação com a essência mais íntima de uma pessoa, com o gênero humano e com a natureza. Sem a característica mediadora do vínculo comum, o poder ergue uma poderosa mão. A sensação de poder dá origem ao orgulho ou a um ego cheio de si, que por sua vez polui o coração e nos transforma em pessoas endurecidas e cínicas. Essas atitudes estão refletidas na sociedade. Pensar é mais importante do que sentir; a ciência é mais importante do que as artes. Não há equilíbrio. Os valores sociais tornam-se duros, enquanto o militarismo, o consumismo e a política em alta estima. E as emoções e a natureza humanas afetuosas viram pó.
Sem o elemento do amor divino mediando a experiência sexual, a gratificação tem vida curta. Nós perdemos a reverência pela generosidade da natureza e de todas as coisas vivas. O coração não se comove, a alma não é nutrida e a dimensão espiritual não é percebida. Os homens perdem a experiência da intimidade não só com a mulher exterior, mas também com sua própria natureza feminina inconsciente, a anima. De modo análogo, sem observar os dons abençoados da natureza feminina, as mulheres ou se aviltam ou abusam de seu corpo, ou usam-no de maneiras flagrantes para satisfazer as necessidades do ego. Um antigo mito de Afrodite conta sobre mulheres que a receberam com desdém, redicularizaram-na e zombaram dela. Ela transformou-as todas em pedra. Da mesma forma, as mulheres, hoje, não estão imunes a ficar duras e empedernidas quando não se tem respeito pelo divino feminino.
Receio que não haja nenhuma poção mágica para a regeneração. Os passos iniciais tanto para os homens quanto para as mulheres podem ser tão simples quanto fazer um esforço para maravilhar-se com a lua da deusa ou para admirar uma delicada rosa vermelha. Podemos agir de formas que revelem uma preocupação genuína com o gênero humano e com o nosso planeta. Não podemos reconstruir o Templo do Amor no nosso mundo exterior, mas podemos construí-lo a partir de dentro. Podemos lembrar-nos da bênção da deusa e, como a prostituta sagrada, trazer seus dons para o mundo.

Qual é a verdadeira força do divino feminino? Como ele se reflete nas mulheres de hoje?
A força que as mulheres de todos os tempos possuem está manifestada numa ligação interna com a natureza feminina. Sua essência independe da reação dos outros. Ela faz o que faz porque isso está em harmonia com explorações internas de seu self único - a antítese absoluta do desempenho do papel de uma "mulher sensual". Ao trabalhar e viver dentro de um sistema patriarcal, ela talvez não possa mudar o sistema, mas tampouco permite que ela a mude. A mulher leal à sua natureza feminina pode não ser considerada bonita, sensual ou provocante pelos padrões atuais; ela é mais plenamente reconhecida pela sua calma, por um calor que emana de dentro. Existe uma característica definitiva de sua presença que quase desafia a definição. Essa mulher traz em si a bênção do divino feminino não para exaltar seu próprio ego, mas com reverência, a fim de levá-lo adiante no mundo.

In: A verdadeira história de Maria Madalena: OS SEGREDOS DA MULHER MAIS INSTIGANTE DA BíBLIA, de Daniel Burstein e Arne J. de Keijzer - p. 94, 95